Para o Brasil, é cedo para avaliar impactos do encontro entre Trump e Kim
País acompanha as sanções impostas à Coreia do Norte, mas pode aumentar a representação diplomática em Pyongyang caso elas sejam suspensas, diz chanceler
A reunião do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, é importante apenas pelo fato de ter ocorrido, avaliou no final da manhã desta terça-feira (12) o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes. “O encontro em si é importante, pois é uma situação que estava congelada desde 1953”, disse. “Espero que o degelo continue e chegue a um acordo de paz.”
Ele observou, porém, que é preciso aguardar para ver como evolui o acordo de desnuclearização. “Também precisa ver a reação dos vizinhos”, acrescentou. Para o chanceler, é cedo para ter uma avaliação clara dos impactos da reunião ocorrida em Singapura.
O Brasil, disse ele, segue acompanhando as sanções impostas pelas Nações Unidas à Coreia do Norte. Mas, se elas vierem a ser suspensas, o país poderá elevar o nível de sua representação diplomática em Pyongyang. O Brasil mantém um embaixada na cidade, hoje sob a condução de um encarregado de negócios.
O comércio do Brasil com a Coreia do Norte foi reduzida a praticamente zero por causa das sanções.
(Com Estadão Conteúdo)