Paquistão prende um dos responsáveis por massacre em escola
Integrante do Talibã é acusado de ser o comandante de uma das duas células que praticaram o atentado contra o colégio militar; ataque matou 132 crianças
O Paquistão prendeu na segunda-feira um dos chefes do grupo responsável pelo massacre que matou 132 crianças em uma escola militar de Peshawar, em dezembro do ano passado. Membro do talibã paquistanês, Taj Muhammad, conhecido como Rizwan, está sob custódia do Exército do país.
Rizwan, de 27 anos, é acusado de ser o comandante de uma das duas células terroristas que perpetraram o ataque na escola. O insurgente apontado como chefe do outro grupo já está preso. No total, treze radicais islâmicos foram detidos no Paquistão acusados de envolvimento no massacre que deixou 132 estudantes e nove funcionários da escola mortos.
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Rizwan confessou que pertence ao Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), o principal grupo talibã do Paquistão, desde 2008. Esse organização terrorista assumiu a autoria do atentado contra o colégio militar.
Apontado como o mentor do atentado, o mulá Fazlullah continua foragido, assim como o seu braço direito Umar Ameer. As autoridades do Paquistão acreditam que a dupla está escondida no vizinho Afeganistão. Os serviços de inteligência dos dois países trabalham juntos para “capturar ou exterminar” Fazlullah e Ameer o mais rápido possível, conforme garantiu o porta-voz do Exército paquistanês, general Asim Bajwa.
Cerco ao talibã – Desde o selvagem ataque contra a escola, as forças de segurança do Paquistão intensificaram a ofensiva contra os talibãs, estendendo as operações nas regiões tribais do país. O governo estima que mais de 2 mil insurgentes foram mortos nos combates, que também resultaram em 226 baixas para os militares. Em outra frente, o Paquistão determinou tolerância zero para os condenados por terrorismo: desde o ataque, 20 terroristas foram executadas no país.
(Com agência EFE)