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Papa Francisco diz que ‘guerra é loucura’ e prega diálogo sobre Ucrânia

Pontífice pediu para que as tensões e ameaças de guerra sejam superadas a partir de iniciativas multilaterais entre os envolvidos

Por Matheus Deccache Atualizado em 9 fev 2022, 11h52 - Publicado em 9 fev 2022, 11h50

O papa Francisco condenou nesta quarta-feira, 9, os aumentos de tensões que podem levar a uma nova guerra e disse esperar que a crise entre  Rússia e Ucrânia possa ser resolvida por meio de um diálogo multilateral. 

“Seguimos pedindo ao Deus da paz para que as tensões e ameaças de guerra sejam superadas a partir de um diálogo sério e para que as conversas no formato da Normandia possam contribuir com esse objetivo”, disse durante audiência geral no Vaticano. 

O pontífice se referiu ao sistema de negociação que inclui os líderes de Alemanha, Rússia, Ucrânia e França. 

“Não esqueçamos: a guerra é uma loucura”, completou Francisco, que agradeceu aos que participaram pelo de seu dia internacional de oração pela paz na Ucrânia, em 26 de janeiro.

Na ocasião, o papa pediu para que “possa florescer irmandade na região e que as feridas, medos e divisões possam ser superadas”. Ele fez um apelo ainda para que prevaleça um diálogo comum entre os responsáveis pelo planeta. 

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A maioria dos ucranianos segue o cristianismo ortodoxo, porém o país também abriga seu próprio ramo da Igreja Católica, que pratica um rito semelhante ao culto ortodoxo ao mesmo tempo que reconhece e proclama lealdade ao pontífice romano. 

Na última terça-feira, o líder dos católicos de rito oriental disse ter convidado o pontífice para uma visita à Ucrânia, naquilo que seria “um grande gesto que ajudaria a trazer a paz”.

O governo russo é contra a possível adesão de Kiev à aliança militar da Otan e vem alertando que uma adesão terá consequências graves.

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A Aliança, por sua vez, afirma que “a relação com a Ucrânia será decidida pelos 30 aliados da Otan e pela Ucrânia, mais ninguém” e acusa a Rússia de enviar tanques, artilharia e soldados à fronteira com a Ucrânia para preparar um ataque.

Putin afirmou ainda que uma eventual adesão do país vizinho à Aliança é uma ameaça não apenas à Rússia, mas também a todos os países do mundo. Segundo ele, uma Ucrânia fortalecida pela aliança com o ocidente pode ocasionar uma guerra para recuperar a Crimeia – território anexado pelo governo russo em 2014 –, levando a um conflito armado entre a Rússia e a Otan. 

Na última segunda, o presidente russo que “não haverá vencedores” no caso de uma guerra do país com a Aliança. De sua parte, o mandatário afirmou que “faremos tudo para encontrar compromissos que satisfaçam a todos”.

“Se uma guerra eclodir, não haverá vencedores. Eles nem terão tempo para piscar os olhos”, declarou Putin durante uma entrevista coletiva no Kremlin, citando arsenal nuclear.

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