Papa Francisco anuncia visita aos Estados Unidos
Viagem está prevista para setembro do ano que vem, quando encontro sobre família será realizado na Filadélfia
O papa Francisco anunciou nesta segunda-feira que vai visitar os Estados Unidos no ano que vem, sua primeira viagem ao país como chefe da Igreja Católica. A confirmação oficial da viagem aos Estados Unidos era amplamente esperada depois de meses de especulações.
Leia também:
Papa condena aborto e eutanásia e adverte: jogar com a vida é pecado
“Sabemos que foi um assassinato”, afirma papa sobre estudantes desaparecidos no México
A visita ocorrerá em setembro de 2015, quando um encontro mundial sobre a família será realizado na Filadélfia. O pontífice também deve visitar Nova York, para discursar na ONU, e a fronteira com o México, segundo informações de fontes do Vaticano. Espera-se também que a viagem inclua passagens pela Casa Branca e pelo Congresso, em Washington.
Segundo a imprensa americana, Francisco será o quarto papa a visitar os Estados Unidos, depois de Paulo VI, em 1965, João Paulo II, que fez sete viagens ao país, e de Bento XVI, que esteve nos EUA em abril de 2008.
Família – O pontífice anunciou a viagem na abertura de um colóquio sobre a complementaridade entre o homem e a mulher, no Vaticano. No encontro, Francisco alertou que “matrimônios e famílias estão em crise”. “Cada vez mais pessoas renunciam ao matrimônio como compromisso público. Esta revolução do costume e da moralidade é frequentemente interpretada como ‘liberdade’, mas causa devastação espiritual e material a inúmeros seres humanos, especialmente os mais vulneráveis. E o declínio da cultura do matrimônio é associado ao aumento da pobreza e a uma série de problemas sociais que atingem de modo desproporcional mulheres, crianças e idosos”, alertou.
“Que este encontro possa ser fonte de inspiração para todos os que sustentam e reforçam a união do homem e da mulher no matrimônio como um bem único, natural, fundamental e belo para as pessoas, as famílias, as comunidades e as sociedades”, concluiu o papa, segundo a Rádio Vaticano.
(Com agências Reuters e France-Presse)