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Papa está entusiasmado para viajar ao Brasil, afirma Dilma

Após se reunir com Francisco, presidente destacou seu carisma e compromisso com os pobres. Pontífice participará de Jornada da Juventude no Rio, em julho

Por Da Redação
20 mar 2013, 09h17

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, após se reunir com o papa Francisco, que o pontífice está “entusiasmado” para viajar ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro. “Ele espera uma presença grande dos jovens na Jornada”, disse ela.

Segundo Dilma, Francisco lembrou que a construção do futuro depende da juventude. “O papa falou sobre a importância dos jovens na construção do futuro da humanidade e destacou que a Igreja, como uma instituição secular, tem na juventude um foco muito grande”, disse. “Também conversamos sobre a questão das drogas e do crack, o reforço de valores, princípios e símbolos para a juventude.”

Ainda segundo a presidente, em sua visita ao Brasil, o papa também deve ir a Aparecida (SP), onde está a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, considerada uma das maiores do mundo, construída em homenagem à santa cuja imagem foi encontrada por pescadores no interior de São Paulo. “”Ele disse que vai a Aparecida, depois da Jornada”, afirmou a presidente, segundo a Agência Brasil. “O papa até me lembrou que, em 2007, esteve em Aparecida, e me deu um livro com o que os bispos latino-americanos fizeram nesse ano”, contou.

Dilma se reuniu durante cerca 30 minutos com o papa na biblioteca do Palácio Apostólico e se tornou, assim, a segunda chefe de estado a se reunir com o pontífice, após Francisco se encontrar com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na segunda-feira. A presidente contou que o papa é uma pessoa “muito carismática” e destacou seu “grande compromisso com os pobres”.

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Na véspera, Dilma havia adiantado que desejava conversar sobre pobreza e fome, assuntos sobre os quais considerou que o líder da Igreja Católica se mostrou “especialmente sensível”. Em entrevista a jornalistas em Roma, Dilma disse acreditar que, além de se preocupar com a pobreza, a Igreja deve “começar a compreender as opções diferenciadas das pessoas”, em aparente referência ao casamento homossexual e outros assuntos rechaçados pelo Vaticano.

Dilma adiou seu retorno ao Brasil em um dia para poder se reunir com o papa. Ela está em Roma desde domingo e assistiu à missa inaugural do pontificado de Francisco na manhã desta terça-feira, na Praça São Pedro, ao lado de outras 131 delegações estrangeiras. Logo após a cerimônia, a mandatária pôde saudar o pontífice ao lado de outros chefes de estado.

(Com agência EFE)

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