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Papa e rei do Marrocos pedem preservação de Jerusalém

O papa Francisco e o rei Mohammed VI pedem a preservação do local como "símbolo de convivência" e patrimônio da humanidade

Por Redação
30 mar 2019, 15h51

O papa Francisco e o rei Mohammed VI do Marrocos assinaram neste sábado um pedido para preservar a cidade de Jerusalém como “símbolo de convivência”, patrimônio da humanidade e local de encontro e de culto para as três grandes religiões monoteístas.

“Acreditamos que é importante preservar a Cidade Sagrada de Jerusalém como patrimônio comum da humanidade e, sobretudo, para os fiéis das três religiões monoteístas, como local de encontro e símbolo de convivência pacífica, no qual se cultivam o respeito mútuo e o diálogo”, diz o texto.

Além disso, Francisco e Mohammed VI pedem no texto que seja preservado e promovido “o caráter multirreligioso específico, sua dimensão espiritual e a peculiar identidade cultural de Jerusalém”.

Com essa solicitação, o pontífice e o monarca marroquino desejam que “se garanta na Cidade Sagrada a plena liberdade de acesso aos fiéis das três religiões monoteístas e o direito de cada uma a exercer seu culto ali”.

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Em várias ocasiões, Francisco pediu respeito ao status atual da cidade, de acordo com as resoluções pertinentes das Nações Unidas, destacando que Jerusalém “é uma cidade única, sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, que venera os lugares sagrados das respectivas religiões e tem vocação especial para a paz”.

Imigração

A assinatura aconteceu no início do primeiro dia da visita do papa ao Marrocos, depois de uma reunião entre os dois, realizada no palácio real. Durante o encontro, o papa elogiou o Marrocos como um modelo religioso e de boas-vindas a imigrantes, alertando que barreiras físicas, como muros, e o medo não impedem as pessoas de exercerem seu legítimo direito de buscar uma vida melhor em outro lugar.

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“A questão da migração nunca será resolvida aumentando as barreiras, fomentando medo dos outros ou negar assistência àqueles que legitimamente aspiram a uma vida melhor para si e para suas famílias”, disse Francisco.

Ainda segundo o papa, “a grave crise de imigração atualmente representa uma convocação urgente para ações concretas destinadas a eliminar as causas que obrigam muitas pessoas a deixar seu país e família, muitas vezes apenas para se encontrarem marginalizados e rejeitados”.

Francisco disse também que espera que o Marrocos continue sendo um modelo de humanidade, de acolhimento e proteção aos imigrantes.

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(Com EFE e Associated Press)

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