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Papa defende celibato e pede a seminaristas firmeza um mundo que exclui Deus

Por Rafa Rivas
20 ago 2011, 12h00

O Papa Bento XVI pediu neste sábado a centenas de seminaristas que “não se deixem intimidar diante de um mundo que pretende excluir Deus” e voltou a defender o celibato para os sacerdotes, durante una missa em massa na catedral de Almudena de Madri, prólogo de seu encontros posterior para uma grande vigília com os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

“Não se deixem intimidar por um mundo no qual se pretende excluir Deus e no qual o poder e o prazer são os principais critérios que regem a existência”, afirmou o Papa durante sua homilia ante 6.000 seminaristas.

O Papa, que chegou à catedral de Almudena depois de realizar a confissão de quatro peregrinos participantes na JMJ, aproveitou sua homilia ante os seminaristas para voltar a defender o celibato.

“Seu coração vai amadurecer no Seminário, estando totalmente à disposição do Mestre. Esta disponibilidade, que é o dom do Espírito Santo, é o que inspira a decisão de viver no celibato pelo Reino dos Céus, o desprendimento dos bens da Terra, a austeridade da vida e a obediência sincera e sem dissimulação”, acrescentou.

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O Papa pediu, no entanto, que os seminaristas “estejam seguros de sua vocação avançando para o sacerdócio apenas se estiverem firmemente persuadidos de que Deus os chama para ser seus ministros”.

Os escândalos de pedofilia dentro da Igreja, aos quais o Papa não fez referência, levou a hierarquia católica a dar mais atenção à maturidade psicológica dos candidatos a sacerdotes.

Depois da cerimônia em massa, na qual anunciou sua intenção de proclamar doutor da Igreja o santo espanhol Juan de Avila, o Pontífice se dirigiu no papamóvel à residência do cardeal-arcebispo de Madri para um almoço, antes de, à tarde, realizar o ato central do dia, com uma vigília de oração com milhares de jovens no aeródromo de Cuatrovientos, periferia de Madri. O lugar é equivalente a 48 campos de futebol.

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Na véspera, milhares de manifestantes voltaram a protestar no centro de Madri, fortemente vigiados pela polícia, contra a visita do Papa à capital espanhola, pouco depois da Via Crúcis liderada por Bento XVI a algumas centenas de metros dali.

Os manifestantes pertencentes sobretudo ao movimento dos “indignados”, nascido na Espanha em maio, tentavam chegar pelas ruas adjacentes a essa praça, para a qual se dirigia uma procissão para participar da Via Crúcis do Papa.

No local esperavam muitos fiéis católicos, mas a polícia não deixou os manifestantes passarem.

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Na quarta-feira, durante o primeiro protesto contra esta viagem do Papa, 4.000 pessoas participaram, convocadas por associações laicas e de esquerda. O protesto registrou confrontos verbais entre “indignados” e os fiéis católicos, separados a todo momento pela polícia.

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