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Papa convoca bispos do mundo todo para reunião sobre abuso sexual

Igreja Católica foi abalada por escândalo envolvendo o ex-cardeal de Washington D.C. e outros casos nos EUA, Chile e Austrália

Por Da Redação
Atualizado em 12 set 2018, 17h24 - Publicado em 12 set 2018, 11h43

O papa Francisco convocou nesta quarta-feira 12 importantes bispos de todo o mundo para comparecerem ao Vaticano em fevereiro para uma reunião que discutirá formas de proteger menores contra o abuso sexual.

Uma porta-voz do Vaticano disse que a reunião dos líderes das conferências nacionais de bispos católicos acontecerá entre os dias 21 e 24 de fevereiro.

A convocação da reunião acontece após a revelação de escândalos de abuso sexual em diversos países, como os Estados Unidos, Chile e Austrália.

Francisco vai se encontrar na quinta-feira, 13, com líderes da Igreja Católica americana que querem discutir as repercussões de um escândalo envolvendo o ex-cardeal de Washington D.C. Theodore McCarrick.

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O cardeal Daniel DiNardo, presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), convocou o encontro após o arcebispo Carlo Maria Viganò acusar o papa no mês passado de saber há anos sobre condutas sexuais impróprias de McCarrick e não fazer nada sobre isso.

McCarrick renunciou em julho depois de ser acusado de abusar sexualmente de menores e adultos por décadas. Viganò, ex-representante diplomático da Santa Sé nos Estados Unidos, pediu em uma carta divulgada em agosto a renúncia do papa Francisco por encobrir o caso.

O Vaticano informou em comunicado que o pontífice vai se encontrar com DiNardo, o cardeal Sean Patrick O’Malley, de Boston, e duas autoridades da USCCB.

A Igreja Católica nos Estados Unidos também foi abalada pelo relatório de um grande júri que revelou que 301 padres no Estado da Pensilvânia haviam abusado sexualmente de menores durante os últimos setenta anos. Outros estados do país iniciaram investigações similares após o escândalo.

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Vítimas de abusos e grupos de apoio pressionam há anos o governo americano a realizar uma investigação nacional sobre abusos dentro da Igreja Católica, assim como foi feito na Austrália. O país da Oceania criou uma comissão especial que passou quatro anos examinando acusações e casos de pedofilia em instituições religiosas e cívicas.

Os casos no país e no Chile reacenderam o debate sobre abusos sexuais na Igreja. Na nação sul-americana, 167 membros da Igreja Católica são investigados como autores ou cúmplices de abusos contra menores e adultos que se estenderam por quase seis décadas.

(Com Reuters)

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