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Papa apoia intervenção no Iraque para salvar minorias

Ao voltar de viagem à Coreia do Sul, Francisco afirma, no entanto, que ação deve ser feita por meio da cooperação internacional

Por Da Redação
18 ago 2014, 19h41

O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira que é “justo” deter os jihadistas islâmicos que estão atacando minorias religiosas no Iraque, mas que a solução não deve ser tomada por um só país e que é necessário um esforço internacional. “Nesses casos, em que há uma agressão injusta, posso dizer somente que é legítimo parar o agressor”, disse o pontífice a jornalistas a bordo de um avião, no retorno de sua viagem de cinco dias à Coreia do Sul.

“Eu destaco o verbo ‘parar’. Não estou dizendo ‘bombardeie’ ou ‘faça guerra’, mas ‘parem’ o agressor. Os meios pelos quais ele pode ser parado devem ser avaliados. Parar um agressor injusto é legítimo”, disse Francisco, salientando que essa decisão não deve ser tomada isoladamente. “Uma só nação não pode julgar como se detém uma agressão. Depois da II Guerra Mundial, isto é um dever das Nações Unidas”, afirmou o papa.

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Francisco disse também que cogitou viajar até o Curdistão iraquiano para dar seu apoio diretamente aos povos cristãos e outras comunidades religiosas que sofrem perseguição. No entanto, foi desaconselhado a fazer a viagem, porque este não “é o melhor dos momentos”. Ainda assim, assegurou que eventualmente estaria disposto a viajar para essa zona para dar seu apoio aos que sofrem. Ao proclamar um califado que inclui partes do Iraque e da Síria, terroristas do grupo Estado Islâmico (EI) têm provocado a fuga de dezenas de milhares de cristãos e membros da minoria religiosa Yazidi.

Renúncia – Na mesma conversa com jornalistas, Francisco afirmou que também renunciaria ao pontificado caso não pudesse continuar com sua missão, como fez Bento XVI. “Alguns teólogos talvez digam que não é certo, mas eu penso assim: e se sentisse que não poderia seguir adiante? Faria o mesmo. Ele abriu uma porta que é institucional, não excepcional”‘, disse. O papa contou que ele e Bento XVI, que renunciou em fevereiro de 2013, se encontram com certa frequência. “Antes de viajar fui visitá-lo. Duas semanas antes, ele me enviou uma carta interessante, pedindo minha opinião”, explicou.

China – O pontífice aproveitou para confirmar que vai aos Estados Unidos em setembro de 2015, passando por Filadélfia, Washington e Nova York. Ele disse que é possível fazer uma parada no México e manifestou seu desejo de visitar a China.

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