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Panetta: livro sobre morte de Bin Laden põe EUA em perigo

'Não Há Dia Fácil' traz controversa versão sobre morte de ex-líder da Al Qaeda

Por Da Redação
11 set 2012, 20h20

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou nesta terça-feira que o livro sobre a operação que matou o ex-líder da Al Qaeda Osama bin Laden, escrito por um ex-Seal, é uma violação inaceitável do dever de confidencialidade imposto aos militares e pode pôr em perigo futuras operações e a segurança das tropas americanas.

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Em suas primeiras declarações sobre o livro desde que esse chegou às lojas na semana passada, Panetta disse ao programa CBS This Morning que os americanos têm o direito de saber a respeito do esforço feito para derrotar bin Laden, mas os comandos que fizeram parte da operação devem seguir as normas que os proíbem de divulgar informações confidenciais.

“Eu não posso, como secretário, enviar aos integrantes das forças Seals que realizam operações desse tipo um sinal no sentido de que podem escrever sobre elas e/ou vender sua história ao New York Times“, disse Panetta. “Como poderemos realizar operações difíceis contra nossos inimigos se as pessoas se sentirem autorizadas a fazer isso?” O atual secretário de Defesa era diretor da CIA na época do ataque que resultou na morte de Bin Laden e supervisionou a operação.

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Retaliação – O Pentágono ameaçou processar o ex-soldado que escreveu No Easy Day (Não Há Dia Fácil, na versão em português), mas ainda não o fez. O livro está entre os mais vendidos dos Estados Unidos, mas tem sido criticado por comandantes das unidades de elite Seal. Panetta disse que o Departamento de Defesa continua examinando o texto para avaliar quais informações confidenciais foram reveladas.

Capa do livro Não há dia fácil, já lançado no Brasil
Capa do livro Não há dia fácil, já lançado no Brasil (VEJA)

Panetta também disse que o autor, que escreveu sob o pseudônimo Mark Owen, mas foi identificado pela imprensa como Matt Bissonnette, pôs sua própria vida em perigo ao publicar o livro. Autoridades americanas e analistas dizem que o mais provável é que o governo leve Bissonnette à justiça por violar os acordos de confidencialidade que ele assinou quando desempenhava suas funções.

(Com agência France-Presse)

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