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Países terão de avaliar custos das buscas por destroços do MH370

Entre os países envolvidos nos trabalhos estão a Austrália, a China, o Japão, a Grã-Bretanha, França e os Estados Unidos

Por Da Redação
24 mar 2014, 17h37

A afirmação feita nesta segunda-feira pelas autoridades da Malásia de que o Boeing 777 da Malaysian Airlines caiu no Oceano Índico abre caminho para a discussão de vários pontos relacionados ao acidente. Um deles, destacado pelo Financial Times, está ligado aos custos das buscas pela aeronave, que, nas últimas semanas, envolveu mais de duas dezenas de países, vários aviões e embarcações.

Lembrando que a caixa preta do Airbus da Air France que caiu no Atlântico em 2009 demorou dois anos para ser encontrada, o jornal britânico ressalta que os países terão de avaliar seu envolvimento no resgate do avião. A Malásia não falou em custos até agora, salientando que a prioridade é encontrar o avião.

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Entre os países envolvidos nos trabalhos estão a Austrália, a China, o Japão, a Grã-Bretanha, França e os Estados Unidos. O último já destinou 4 milhões de dólares às operações, segundo o FT, ajuda que está prevista para ser encerrada no início de abril. No entanto, o porta-voz do Pentágono afirmou na última semana que o governo americano está pronto para permanecer na operação enquanto a Malásia precisar de ajuda.

A China está pressionada a continuar envolvida nos trabalhos, uma vez que a maioria dos 227 passageiros a bordo era de origem chinesa. O país contribuiu com satélites, aeronaves e com onze navios para o que ficou conhecido como ‘corredor sul’, uma área de busca que vai da Malásia ao sul do Oceano Índico, cerca de 2.500 quilômetros a sudoeste da cidade australiana de Perth.

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Os trabalhos tornaram-se a maior operação militar do país, mas há limites à atuação chinesa. Uma especialista em Exército chinês disse ao FT que a permanência da China depende do comprometimento de outros países, principalmente porque aviões são mais importantes para as buscas do que embarcações. “Eles terão de contar com a boa vontade dos outros. Se a China ficar completamente sozinha, haverá pouquíssimas opções além de navios e satélites – muito menos do que temos hoje”, disse Gary Li.

O Japão contribuiu com cinco aviões e 113 funcionários – o governo do país não quis revelar quanto foi gasto na operação. A Austrália, por sua vez, dificilmente conseguirá se afastar das buscas, depois que o foco foi para o sul do Oceano Índico, onde satélites captaram imagens de destroços que podem ser do Boeing 777. Um porta-voz do Ministério dos Transportes australianos disse que não há planos de encerrar as buscas logo. “Nós não consideramos os custos. Temos uma obrigação com os passageiros, a tripulação e suas famílias”, disse o porta-voz.

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