Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Países pedem reunião de Conselho de Segurança por míssil coreano

Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão solicitam encontro com urgência após teste balístico realizado no último sábado

Por Da redação
14 Maio 2017, 18h01

O Conselho de Segurança da ONU vai realizar consultas urgentes a respeito do mais recente teste de míssil da Coreia do Norte, a pedido dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia do Sul. O Uruguai detém a presidência do conselho neste mês, e a ONU informou que as consultas fechadas serão realizadas na próxima terça-feira.

O  míssil, lançado da estação de Kusong, no noroeste da Coreia do Norte, foi disparado às 05h30 locais (17h30 de Brasília de sábado) e percorreu cerca de 700 quilômetros antes de cair no mar do Japão, segundo informações do Estado-Maior Conjunto de Seul.

Os Estados Unidos pediram neste domingo sanções mais fortes contra a Coreia do Norte após o primeiro teste balístico do regime comunista desde a posse de um novo presidente na Coreia do Sul, Moon Jae-in. “Que esta última provocação sirva de chamado a todas as nações para implementar sanções muito mais fortes contra a Coreia do Norte”, disse a Casa Branca em um comunicado.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, disse ao canal de televisão ABC que os EUA tem trabalhado bem com a China, aliado mais próximo de Pyongyang, e levantou a possibilidade de novas medidas, incluindo importações de petróleo.

Continua após a publicidade

Reações

O míssil caiu “tão perto do solo russo (…) que o presidente não pode imaginar que a Rússia esteja feliz”, acrescentou a Casa Branca. No entanto, o ministério da Defesa russo afirmou mais tarde que o míssil havia caído a 500 quilômetro de sua fronteira e que “não representa nenhum perigo” para o país, segundo um comunicado divulgado pelas agências de notícias do país.

Pouco antes, o Kremlin afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping, expressaram sua preocupação “pela escalada de tensões” durante uma reunião em Pequim.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou o lançamento deste domingo como “totalmente inaceitável” e de “grave ameaça” para Tóquio.

Continua após a publicidade

A China reagiu pedindo moderação e lembrou que “se opõe à violação por parte da Coreia do Norte das resoluções do Conselho de Segurança”, indicou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

Após o lançamento, o novo presidente sul-coreano, investido no cargo na última semana, convocou uma reunião de emergência com seu gabinete de segurança. “O presidente (…) expressou seu profundo pesar depois da provocação insensata do Norte, lançada apenas dias depois do início de um novo governo no Sul”, disse um porta-voz presidencial.

Desde o ano passado, a Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e dezenas de testes de mísseis balísticos, em sua tentativa de desenvolver armamento que possa alcançar o território dos Estados Unidos.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.