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Otimismo dura pouco e bolsas voltam a oscilar

Por Jadyr Pavão
Atualizado em 19 jul 2016, 14h19 - Publicado em 19 mar 2008, 14h20

Durou pouco o otimismo nos mercados mundiais gerado pela redução dos juros nos Estados Unidos, nesta terça-feira. Más notícias divulgadas na manhã desta quarta provocaram nova inversão de expectativas, e as principais bolsas de valores do planeta operaram com tendência negativa – o mesmo valendo para a brasileira Bovespa.

O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, operava em baixa de 1,45% no início desta tarde. O movimento acompanhava os resultados das similares americanas: o índice Dow Jones de Nova York registrava perdas de 0,29%, enquanto o Nasdaq, das empresas de tecnologia, apresentava -0,66%. As bolsas européia oscilavam: em Londres, o índice FTSE-100 recuou 0,09%, enquanto que o DAX, de Frankfurt, perdia 0,01%, e o O CAC-40, de Paris, 0,37%.

Boatos – As más notícias vieram, desta vez, da Grã-Bretanha. Um boato dava conta de que o banco HBOS teve de recorrer ao Banco da Inglaterra (o banco central britânico) para obter recursos e conseguir liquidez. O HBOS negou a informação, que, porém, afetou as bolsas.

Outro anúncio que afetou o mercado foi a decisão do Office of Federal Housing Enterprise Oversight, que regula o setor hipotecário dos EUA, de reduzir o nível das reservas de recursos que as securitizadoras de crédito Fannie Mae e Freddie Mac são obrigadas manter: de 30% para 20% do valor total que essas instituições administram. Assim, as empresas terão capacidade de colocar à disposição mais 200 bilhões de dólares de créditos hipotecários – que detonaram a atual crise mundial. Porém, caso a crise não se resolva, a situação poderia se agravar mais, pois as reservas das duas empresas estariam ainda menores.

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Lucro – O sopro positivo no mercado ficou por conta da divulgação dos resultados do banco de investimentos Morgan Stanley. A instituição reportou redução de 42% no lucro líquido no primeiro trimestre fiscal de 2008, encerrado em fevereiro.

Porém, o dado negativo acabou se transformando em alívio, uma vez que a perda esperada era maior que a divulgada: 1,53 bilhão de dólares – ou 1,45 dólar por ação ante 1,03 dólar esperado. O resultado faz com que o mercado reduza os temores em relação à crise.

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