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Otan espera concluir sua missão na Líbia em três meses

Nesta quinta, forças do CNT interromperam combates por falta de munições

Por Da Redação
22 set 2011, 08h18

A Otan acredita que poderá concluir suas operações na Líbia nos três próximos meses, disse nesta quinta-feira o responsável militar da campanha aliada no país africano. A Aliança Atlântica aprovou na quarta-feira uma prorrogação de 90 dias às operações, mas essa decisão será revisada regularmente, e a missão poderá terminar em qualquer momento.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel continua. Logo após ele divulgar uma mensagem em que diz que resistirá ‘até a vitória ou a morte’, os rebeldes ofereceram uma recompensa para quem o capturar – vivo ou morto.

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“Estou plenamente convencido de que podemos concluir esta missão no marco do atual prazo de três meses”, afirmou o general canadense Charles Bouchard, responsável da missão, em entrevista coletiva. Neste mesmo dia, as forças do novo regime na Líbia interromperam os combates contra os homens que permanecem leais a Muamar Kadafi na frente leste da cidade de Sirte por falta de munições.

O comandante Mustafa ben Dardef, da brigada que avançou cinco quilômetros além da localidade conquistada de Sultana, ao leste de Sirte (370 quilômetros ao leste de Trípoli), afirmou que suas tropas interromperam os combates por uma semana. “Nós suspendemos o combate por uma semana. Faltam munições”, declarou ao pegar a estrada para Bengasi, reduto do Conselho Nacional de Transição (CNT), mais ao leste, acompanhado por seus combatentes.

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A meta no momento é consolidar as conquistas na região e estabelecer “uma forte linha de defesa” em Sultana, 30 quilômetros ao leste de Sirte, de acordo com Dardef. Ao ser questionado se os combates também seriam interrompidos nas outras frentes de Sirte, ao oeste e ao sul, respondeu: “pedimos às outras frentes que paralisem o fogo para coordenar melhor nossas ações, mas não temos informações sobre suas intenções”.

Nos últimos dias foram registrados combates violentos em Sultana, onde os partidários de Kadafi apresentam uma forte resistência ao avanço das tropas do CNT.

(Com agências EFE e France-Presse)

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