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Opositores detidos pelo governo da Venezuela fazem motim em prisão

A revolta foi desencadeada pelo espancamento do jovem ativista Gregório Sanabria por outros prisioneiros

Por Da Redação
16 Maio 2018, 21h52

Um conflito eclodiu nesta quarta-feira em um centro de detenção onde dezenas de opositores do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e um missionário mórmon americano estão presos, segundo ativistas e parentes.

Não há informações oficiais sobre o incidente e os integrantes das famílias disseram que estavam no escuro sobre o que estava acontecendo em Helicoide, sede da agência de inteligência Sebin, onde centenas de pessoas estão atrás das grades.

A revolta foi desencadeada depois que o jovem ativista Gregório Sanabria, preso por sua participação em manifestações de 2014, foi espancado por outros prisioneiros, de acordo com Patricia Gutiérrez, esposa do líder oposicionista Daniel Ceballos, que também está preso.

Isso parece ter provocado “uma espécie de luta interna”, disse Alfredo Romero, advogado e ativista do grupo de direitos do Fórum Penal, falando em frente ao Helicoide.

Em vídeo gravado por celular, Ceballos, prefeito cassado de San Cristóbal, acusou o governo de violar os direitos humanos dos presos políticos.

“Estamos decididos a resistir de qualquer forma, incluindo com nossas vidas, para que hoje se escute e se veja o que acontece nos calabouços da ditadura”, disse Ceballos.

Em outros vídeos postados nas mídias sociais, ativistas venezuelanos, incluindo um homem identificado como Sanabria, cujo rosto estava machucado, pediram ajuda.

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Joshua Holt, um cidadão americano e missionário mórmon, postou em sua página no Facebook: “Helicoide, a prisão onde estou, caiu, os guardas estão aqui e as pessoas estão tentando invadir meu quarto e me matar. O QUE FAZEMOS?” Sua mãe, Laurie Holt, confirmou que a conta pertence ao filho.

A embaixada dos Estados Unidos em Caracas disse que estava “muito preocupada” com a situação.

“Joshua Holt e outros cidadãos americanos estão em perigo. O governo venezuelano é diretamente responsável por sua segurança e nós os responsabilizaremos se algo acontecer com eles”, disse a embaixada no Twitter, em espanhol.

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu a um pedido de comentário. O promotor-chefe da Venezuela disse que seu escritório estava no local, mas não forneceu detalhes.

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(Com Reuters)

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