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Oposição venezuelana rejeita apoio de Lula à reeleição de Chávez

Por Da Redação
7 jul 2012, 21h04

Caracas, 7 jul (EFE).- Considerando o gesto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma ‘intromissão de um mercador’, a oposição venezuelana manifestou neste sábado toda sua rejeição ao apoio que o político brasileiro enviou ao líder da Venezuela, Hugo Chávez.

‘O Brasil é um grande país, e o brasileiro um grande povo. Mas, não por estas infelizes palavras, que mais pareciam vir de um mercador do que de um estadista’, assinalou a aliança opositora venezuelana, Mesa da Unidade Democrática (MUD).

O conglomerado opositor fazia referência às declarações de apoio que o ex-presidente Lula enviou nesta sexta a Chávez, que, por sua vez, trabalha firme para assegurar sua reeleição nas eleições presidenciais venezuelanas de outubro.

Em um vídeo apresentado no encerramento do 18º Foro de São Paulo, realizado em Caracas, Lula diz: ‘Chávez, conta comigo, conta com o PT, conta com a solidariedade e o apoio de cada militante da esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. Sua vitória será nossa vitória’.

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Em nome da MUD, o integrante da comissão internacional Edmundo González ressaltou que essas palavras provocaram um ‘desconcerto’ na oposição, destacando que tais palavras pareciam vir de ‘um meloso agente comercial, e não de um ex-governante’.

‘Na realidade, eu fiquei com pena ver Lula fazendo esse papel, que revela mais interesse do que amor’, declarou González.

‘O ex-presidente Lula não está no registro eleitoral dos venezuelanos e não vai a decidir a escolha de nosso presidente. Qualquer expressão de solidariedade que faça a Hugo Chávez ficará para a história e será retratada como perdedora’, disse à agência Efe o deputado opositor Juan Carlos Caldeira.

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Após ressaltar que ‘o respeito à soberania e aos venezuelanos’ não deve vir através de discursos e sim de ações, Caldeira rejeitou o respaldo à reeleição de Chávez que encerrou o Foro de São Paulo, um encontro que reuniu representantes da esquerda mundial em Caracas.

‘Foi um ato de campanha do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV-governista) e um compromisso claro do presidente com uma agenda comunista, a mesma que os venezuelanos vão rejeitar no próximo dia 7 de outubro’, completou o deputado.

Aproximadamente 18,9 milhões de venezuelanos serão convocados às urnas no dia 7 de outubro, quando definirão o presidente que governará o país entre 2013 e 2019. Nesta disputa, além de Chávez e de seu único opositor, o candidato Henrique Caprilas, outros cinco concorrentes também estão na lista de possíveis presidentes da Venezuela. EFE

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