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Oposição venezuelana lança plano para enfrentar Chávez

Iniciativa promove abertura da economia e despolitização das instituições

Por Da Redação
24 jan 2012, 06h35

A oposição venezuelana lançou na segunda-feira um plano de governo com o qual espera atrair votos e vencer o ditador Hugo Chávez nas eleições de outubro. A estratégia busca promover a abertura da economia, a luta contra a insegurança e a “despolitização” das instituições públicas.

O programa da Mesa da Unidade Democrática (MUD) foi apresentado por cinco dos seis pré-candidatos presidenciais, que já estão na reta final de sua campanha eleitoral para as primárias de 12 de fevereiro, quando devem eleger um único candidato capaz de enfrentar Chávez nas urnas.

Os favoritos nas pesquisas, os governadores Henrique Capriles e Pablo Pérez, assinaram o documento, assim como a deputada María Corina Machado, o ex-prefeito Leopoldo López e o sindicalista Pablo Medina. O ex-embaixador Diego Arria não assinou o documento por não compreender algumas de suas propostas.

Economia – Entre seus principais pontos, o programa propõe uma economia de mercado, contrária à de cunho estatista do governo. Em particular, defende flexibilizar gradualmente os controles de preços vigentes desde 2003 e fixar uma taxa de câmbio “único e competitivo”, revisar as finanças públicas e as leis aprovadas pelo governo de Chávez para formar um “estado socialista”, assim como “restituir” a autonomia do Banco Central.

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“Trabalharemos para assegurar os direitos à propriedade privada e à liberdade econômica, e para desenvolver a livre iniciativa privada e o acesso dos cidadãos a bens e serviços de qualidade”, ressalta a formação no documento.

Polícia – A MUD também propõe medidas para pôr fim à insegurança, como aumentar o número de policiais, melhorar o sistema judicial para combater os crimes e remodelar as prisões venezuelanas, que estão entre as piores da América Latina. O próprio Chávez reconheceu que a violência é uma das maiores preocupações dos venezuelanos, em um país com a maior taxa de homicídios de toda a América do Sul, de 67 por cada 100.000 habitantes em 2011, segundo dados extraoficiais do Observatório Venezuelano de Violência.

Em outra frente, o programa que a MUD comprometeu-se a aplicar caso vença as eleições de 7 de outubro defende a “despolitização” das instituições públicas como o Poder Judiciário e as Forças Armadas, ao assegurar que o governo de Chávez promoveu uma “devastação institucional”.

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(Com agência France-Presse)

Leia no blog do Reinaldo Azevedo:

Segundo o jornal espanhol ABC, o ditador de Venezuela, Hugo Chávez, tem de nove meses a um ano de vida. Paciente de câncer, originalmente na próstata, ele estaria com metástase nos ossos e no cólon. O ABC sustenta que ele suspendeu a quimioterapia e que o objetivo de seu tratamento agora é só mantê-lo vivo até as eleições de outubro.

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