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Oposição turca pede renúncia do premiê Recep Erdogan

Suposto grampo envolveria político em caso de corrupção. Governo diz que gravação é falsa

Por Da Redação
25 fev 2014, 08h36

A oposição turca pediu nesta terça-feira a renúncia do primeiro-ministro do país, Recep Tayyip Erdogan, após a revelação, na segunda-feira à noite, de uma gravação que indicaria seu envolvimento em um caso de corrupção. O gabinete do político disse que o material, que foi originalmente publicado no YouTube, não passa de uma “montagem imoral”.

“O governo deve renunciar de imediato. Perdeu toda a legitimidade”, disse Haluk Koç, vice-presidente da principal força da oposição, o Partido Republicano do Povo (CHP). “O primeiro-ministro não tem tempo a perder para apresentar sua renúncia”, insistiu Koç.

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A gravação apresenta uma conversa entre duas pessoas, supostamente Erdogan e seu filho mais velho, Bilal. No áudio, os dois falam sobre uma forma de fazer “sumir” uma grande quantia de dinheiro – a cifra de 30 milhões de euros é citada – que estaria escondida em casas de parentes. Por enquanto, a autenticidade da gravação ainda não foi comprovada. Até a manhã desta terça-feira, o vídeo já havia registrado mais de 1,5 milhão de visualizações.

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A reposta de Erdogan foi dura. “Aqueles que criaram essa conspiração suja que tem como alvo o primeiro-ministro da Turquia vão ter que enfrentar a lei”, diz uma nota divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro.

Informações postadas junto com gravação informam que ela teria sido feita em dezembro, à época da eclosão do escândalo envolvendo empresários próximos ao governo e os filhos de três ministros de Estado, que acabaram sendo presos.

Na segunda-feira, antes da divulgação da gravação, jornais ligados ao governo acusaram juízes próximos ao rival político e antigo aliado de Erdogan, o pregador muçulmano Fetulah Gülen, de terem ordenado escutas ilegais de milhares de pessoas, incluindo o primeiro-ministro, que está há onze anos no poder.

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O governo acusou Gülen de manipular as investigações anticorrupção em curso no país para que afetem o governo antes das eleições municipais de março e da eleição presidencial de agosto.

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