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Oposição síria anuncia comitê militar de defesa

Enquanto isso, 7.000 soldados de Assad se preparam para ofensiva em Homs

Por Da Redação
1 mar 2012, 06h48

O presidente do Conselho Nacional Sírio (CNS), Burhan Galiun, anunciou nesta quinta-feira em Paris a criação de um comitê militar de defesa para organizar a resistência diante da “situação dramática” que atravessa o país. O CNS é o maior agrupamento de oposição ao regime de Bashar Assad.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

Leia mais no Tema ‘Guerra Civil na Síria’

O comitê, que é composto por oficiais e civis, deverá fazer o “acompanhamento das questões de competência militar, organizar suas categorias, estudar suas necessidades e gerir seus fundos e operações”.

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Ofensiva – Enquanto isso, cerca de 7.000 soldados do regime de Assad estão concentrados nas imediações do bairro de Baba Amr, no reduto opositor de Homs, para tentar invadi-lo, informou o número dois do Exército Livre Sírio (ELS), Malek Kourdi. Formado por militares desertores, o ELS informou que se prepara para repelir a ofensiva.

O Exército sírio está bombardeando bairros de Homs à distância, com mísseis de longo alcance, à espera de entrar neles assim que estejam totalmente destruídos, afirmou o militar rebelde. Segundo ele, nos últimos três dias as tropas leais a Assad executaram ao menos 300 homens e sequestraram 200 mulheres que tentavam escapar de Baba Amr.

Crise – Na quarta-feira, as forças governamentais lançaram uma grande ofensiva contra esse bairro de Homs, onde ocorrem fortes combates com os desertores na tentativa de entrar na região. Há quase um mês, os incessantes bombardeios fazem com que o bairro viva uma crise humanitária. Segundo os opositores, faltam alimentos e energia e as comunicações estão cortadas.

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É nesse local onde continuam retidos os jornalistas franceses William Daniel e Edith Bouvier, ferida com gravidade na perna em 22 de fevereiro em ataque de artilharia contra o centro de imprensa improvisado em Baba Amr.

O Exército também sitiou nesta quinta-feira a localidade de Dumair, nos arredores de Damasco, onde um grande número de soldados e shabiha, como são chamados os atiradores do regime, bloquearam os acessos e entraram em confronto com os rebeldes, informaram em comunicado os opositores Comitês de Coordenação Local.

(Com agência EFE)

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