Oposição convoca protestos contra referendo para terça
Primeira etapa de consulta popular apontou vitória da Irmandade Muçulmana
Por Da Redação
17 dez 2012, 09h04
Veja.com Veja.com/VEJA.com
Publicidade
Publicidade
1/35 Manifestante conduz bandeira do Egito durante confrontos ao longo da ponte Qasr Al Nil, Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
2/35 Soldado do exército egípcio tenta parar manifestantes em Port Said, Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
3/35 Mulheres durante protesto contra o presidente egípcio Mohamed Mursi, no Cairo (Mosaab Elshamy/EFE/VEJA)
4/35 Manifestantes gritam palavras de ordem na cidade de Port Said, Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
5/35 Partidários do presidente egípcio Mohamed Mursi tentam impedir manifestantes em Port Said (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
6/35 Manifestante conduz bandeira egípcia na ponte Kasr El Nile, Cairo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA)
7/35 Manifestantes gritam palavras de ordem na cidade de Port Said, Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
8/35 Manifestante se prepara para lançar bomba de gás lacrimogêneo de volta para a polícia durante confrontos na Praça Tahrir, Cairo (Mohamed Abd El Ghany /Reuters/VEJA)
9/35 Manifestantes se escondem da polícia em Alexandria durante confrontos no aniversário de dois anos da revolta que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
10/35 Fotógrafos se protegem enquanto manifestantes atiram pedras em direção a polícia da Praça Tahrir, no Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
11/35 Manifestante conduz a bandeira egípcia em meio a fumaça de bombas de gás lacrimogênio durante protestos na praça Tahrir no Cairo, no segundo aniversário da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak (Mahmoud Khaled/AFP/VEJA)
12/35 Crianças brincam em uma saída de ar da praça Tahrir, Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
13/35 Mulheres gritam durante um protesto na praça Tahrir, no Cairo. Manifestantes entraram em confronto com a polícia em todo o Egito, nesta sexta feira (25) (Mohamed Abd El Ghany/Reuters/VEJA)
14/35 Manifestantes são vistos através da fumaça de bombas de gás lacrimogêneo usadas pela polícia durante os confrontos em Alexandria, nesta sexta feira (25) (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
15/35 Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Alexandria nesta sexta feira (25), no segundo aniversário da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
16/35 Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Alexandria nesta sexta feira (25), no segundo aniversário da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
17/35 Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Alexandria nesta sexta feira (25), no segundo aniversário da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
18/35 Manifestantes, cantam slogans anti-Mursi na Praça Tahrir, no Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
19/35 Egípcias cortam o cabelo em manifestação contra o novo projeto de Constituição. A oposição vê a nova proposta como um enfraquecimento do dos direitos humanos, especialmente os das mulheres (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
20/35 Manifestante carrega escudo da polícia de choque durante protesto em frente ao palácio presidencial, no Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
21/35 Polícia egípcia dispersa manifestantes durante protestos anti-Mursi em frente ao palácio presidencial, no Cairo (Khaled Elfiqi/EFE/VEJA)
22/35 Homem anda de bicicleta em frente ao palácio presidencial antes de manifestação contra o presidente Mohamed Mursi, no Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
23/35 Políciais egípcios protegem palácio presidencial antes de manifestação, no Cairo (Khaled Elfiqi/EFE/VEJA)
24/35 Manifestantes anti-Mursi acampam na praça Tahrir, no Cairo (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
25/35 Políciais egípcios protegem palácio presidencial antes de manifestação, no Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
26/35 Manifestantes agitam bandeiras nacionais durante protesto contra membros do antigo regime no governo do Egito (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
27/35 Dezenas de milhares de pessoas se reuniram na praça Tahrir mostrando seu poder de convocação em uma grande manifestação (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
28/35 Manifestantes exigem que membros do antigo regime sejam afastados de cargos públicos (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
29/35 Manifestante segura cartaz com foto de Omar Suleiman, ex-vice-presidente e chefe da inteligência no mandato de Mubarak, durante protesto na praça Tahir no Cairo, Egito (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
30/35 Muçulmanos e salafistas (diferente vertente do movimento islâmico) estão entre os manifestantes na praça Tahir no Cairo, Egito (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
31/35 Mulheres muçulmanas também participaram do protesto na praça Tahrir (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
32/35 Vista geral do protesto dos islamitas com o slogan "proteja a revolução" que ocorreu na praça Tahir no Cairo, Egito (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
33/35 Manifestantes debruçam-se uns sobre os outros devido à falta de espaço durante a reza de sexta-feira (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
34/35 Manifestantes se protegem do sol durante a reza de sexta-feira na praça Tahrir (Asmaa Waguih/Reuters/VEJA)
35/35 Homens islamistas rezam em meio às manifestações na praça Tahrir no Cairo, Egito (Khaled Desouki/AFP/VEJA)
A Frente de Salvação Nacional (FSN), que reúne a maior parte da oposição não islamita do Egito, convocou para terça-feira manifestações em protesto contra as irregularidades da primeira etapa do referendo sobre a Constituição. No sábado, resultados não oficiais apontaram uma vitória do ‘sim’, mas a Comissão Eleitoral disse que não aceitará o resultado até a segunda etapa da votação, previsto para dia 22.
“Queremos que as manifestações de amanhã sejam massivas. Temos o moral muito elevado, já que somos uma força que representa a metade da sociedade egípcia e à qual é preciso levar em conta na redação da Constituição”, disse nesta segunda-feira um porta-voz do FSN, Khaled Dawoud.
Em sua opinião, “o resultado nas urnas é claro e a Constituição deve ter um consenso majoritário, não pode ser rejeitado pela metade do povo”. No domingo à noite, a FSN pediu aos cidadãos em comunicado que participem de protestos em todas as regiões do país para rejeitar “a falsificação da vontade do povo mediante irregularidades cometidas de maneira organizada na primeira etapa”, no sábado passado.
O grupo solicitou ainda à Comissão Eleitoral que estude o pedido de várias ONGs de repetir a primeira etapa, uma iniciativa que a aliança opositora apoiou ontem pelas irregularidades que teriam sido cometidas. Além disso, fez um apelo para investigar com “integridade” as 4.000 denúncias apresentadas pelos cidadãos e registradas pelas ONGs e que se puna os que teriam cometido estas irregularidades.
Consulta – Os primeiros resultados não oficiais apontaram uma vitória do ‘sim’ no primeiro dia de referendo, que, segundo a Irmandade Muçulmana, venceu em oito das dez províncias nas quais se realizou a consulta. A Comissão Eleitoral afirmou que não aceitará os resultados até que sejam resolvidos os recursos que se apresentem após a segunda etapa, que ocorrerá no próximo dia 22, sábado.
A FSN pediu o ‘não’ ao texto constitucional, criticando que tenha sido aprovado por uma Assembleia Constituinte dominada por islamitas e alegam que anula direitos e liberdades, além de abrir uma brecha para interpretações islamitas da lei.
(Com agência EFE)
Continua após a publicidade
Giro VEJA: 24 de maio
Em nome da eleição, Bolsonaro aprofunda crise na Petrobras
Repercutiu dentro e fora do Brasil a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar mais uma vez o comando da Petrobras. Na segunda substituição em pouco mais de um mês, saiu José Mauro Ferreira Coelho e entrou como novo indicado Caio Mário Paes de Andrade. O novo movimento do presidente para blindar o governo do impacto da crise dos combustíveis e a entrevista do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ao Amarelas On Air são os temas do Giro VEJA desta terça.
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui.
Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo da VEJA! Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
a partir de R$ 39,90/mês
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Edições da Veja liberadas no App de maneira imediata.