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Operações de busca no Costa Concordia são retomadas

Mau tempo havia interrompido preparativos para bombear combustível

Por Da Redação
25 jan 2012, 06h40

As operações de busca no navio Costa Concordia, naufragado em 13 de janeiro próximo à ilha italiana de Giglio, foram retomadas nesta quarta-feira depois de uma interrupção devido ao mau tempo. As buscas foram retomadas tanto na superfície como na parte submersa do navio, informou Francesca Maffini, a porta-voz de Franco Gabrielli, o funcionário do governo italiano nomeaedo para coordenar toda a complexa operação de resgate.

Entenda o caso

  1. • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
  2. • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
  3. • 16 mortos foram confirmados até agora.
  4. • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.

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Na terça-feira, foram iniciadas as operações preliminares para bombear o combustível que ameaça contaminar a ilha italiana de Giglio. A equipe técnica da empresa holandesa Smit Salvage, encarregada do bombeamento do combustível, quer estudar todas as possibilidades para extrair de maneira segura as 2.400 toneladas da substância de dentro dos 23 tanques do navio. Na segunda-feira à tarde, uma mancha de óleo de cerca de 200 por 300 metros surgiu não muito longe do navio e os especialistas em meio ambiente acreditam que tenha emergido após o naufrágio, trazida pelas correntes marítimas.

Também na terça, um barco especial do Ministério do Meio Ambiente lançou boias absorventes em torno da mancha, composta por detergentes e óleo de cozinha e de motor. Nesse meio tempo, os mergulhadores militares abriram um novo buraco no casco do barco, a cerca de 20 metros de profundidade, e localizaram o décimo sexto corpo na ponte número três, onde ficava grande parte dos botes salva-vidas. Ainda há ao menos 16 desaparecidos.

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Responsabilidade – O promotor geral da região considerou nesta terça que a justiça não deve limitar a sua investigação ao capitão Francesco Schettino, mas também se concentrar nas eventuais responsabilidades da empresa proprietária do transatlântico, a Costa Crociere.

Schettino e seu subordinado a bordo, Ciro Ambrosio, são por enquanto as únicas pessoas acusadas do naufrágio. Recaem sobre eles acusações por homicídios múltiplos, naufrágio e abandono de navio, mas não foram indiciados formalmente. O comandante do navio é mantido em prisão domiciliar.

(Com agência France-Presse)

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