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ONU teme que ocorra nova ‘guerra civil’ na Costa do Marfim

Nos últimos dias, houve um notável aumento da violência política nessa região

Por Da Redação
3 mar 2011, 21h23

O Conselho de Segurança da ONU expressou nesta quinta-feira o temor de que a Costa do Marfim se encaminhe para uma nova “guerra civil“, após o notável aumento da violência política nos últimos dias no país africano. Os 15 membros do principal órgão de segurança internacional pedem a todas as partes que “exerçam a maior contenção” para prevenir “o reatamento da guerra civil” e resolvam suas diferenças mediante o diálogo.

As declarações foram feitas pelo presidente rotativo da instituição, o embaixador chinês Li Baodong, que condenou as ameaças, os atos de violência e os impedimentos do trabalho da missão da ONU na Costa do Marfim (Onuci) por parte das forças leais ao governante Laurent Gbagbo – bastante criticado pela comunidade internacional por sua recusa a abandonar o poder. Li Baodong se mostrou preocupado, particularmente, com o aumento da violência registrado particularmente em Abidjan, onde ocorreram os principais ataques à população civil.

Perante essa situação, o Conselho de Segurança reitera seu apoio aos esforços da União Africana (UA) e da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) para encontrar uma saída pacífica para o conflito entre Gbagbo e o líder opositor Alassane Ouattara, considerado pela comunidade internacional como ganhador das eleições.

Genocídio – O embaixador da Costa do Marfim perante a ONU, Youssouf Bamba, parte do governo de Ouattara, considerou insuficiente a declaração do Conselho de Segurança e exigiu uma atuação “mais firme” da comunidade internacional em seu país. “Estão assassinando as pessoas por sua etnia, matam estrangeiros e qualquer um que se oponha a Gbagbo. É inaceitável”, afirmou o representante diplomático, que acusou o governante marfinense de cometer “genocídio”.

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Bamba pediu aos membros do Conselho de Segurança que “adaptem” o mandato da Onuci à realidade em que vive a Costa do Marfim, onde o “governo legítimo” se encontra há meses cercado em um hotel da capital. Segundo ele, Gbagbo “tenta de todas as formas possíveis se armar” e deu credibilidade à denúncia de que teria recebido helicópteros de ataque da Bielorrússia, apesar de as Nações Unidas terem admitido na quarta-feira que esta informação não era correta.

A Costa do Marfim está à beira de uma guerra civil desde as passadas eleições presidenciais, pois Gbagbo não aceitou os resultados sancionados pela ONU que davam como ganhador o opositor Alassane Ouattara.

(Com agência EFE)

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