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ONU suspende negociação de paz sobre a Síria em Genebra

Os diálogos não obtiveram nenhum progresso nessa primeira semana

Por Da Redação
3 fev 2016, 16h13

A Organização das Nações Unidas (ONU) suspendeu temporariamente as negociações de paz na Síria, que estavam sendo realizadas em Genebra. O emissário especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, pediu pela pausa afirmando que a reunião não obteve nenhum progresso nessa primeira semana. Os diálogos devem ser retomados no dia 25 de fevereiro.

O encontro, que contou com a presença de uma delegação de dezesseis membros, chefiada pelo embaixador sírio na ONU, Bashar al Jaafari, começou na última sexta-feira e pretendia encontrar uma solução para um conflito que já deixou mais de 260.000 mortos e centenas de milhares de refugiados desde março de 2011.

Entretanto, desde o início das negociações os sinais apontavam para a fragilidade da mediação. A oposição indicava que apenas negociaria se o governo desse garantias de que interromperia os ataques. Já os representantes de Bashar Assad insistiam que um cessar-fogo seria o resultado da negociação, e não uma condição prévia. Durante os diálogos, Staffan de Mistura admitiu que “ainda há muito trabalho a ser feito”. “Não é o fim, e não é o fracasso das negociações”, disse ele.

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Na Síria, os combates continuaram. Nessa quarta-feira, as tropas do regime de Assad cortaram as rotas de fornecimento de suprimentos básicos dos grupos rebeldes que ocupam parte da cidade de Aleppo. Trata-se do avanço mais significativo das tropas do regime na província de Aleppo desde 2012. O exército rompeu o sítio das cidades de Nebbol e Zahra e avançou até a cidade de Aleppo.

Refugiados – Uma conferência com representantes das principais potências mundiais foi marcada para a próxima quinta-feira em Londres, com o objetivo de arrecadar 9 bilhões de dólares para os refugiados sírios. David Cameron, Angela Merkel e os líderes da Noruega e Kuwait convocaram a reunião e pretendem destinar os fundos arrecadados para projetos de distribuição de alimentos, criação de oportunidades de trabalho e educação para os sírios vivendo no Líbano, Turquia e Jordânia.

As autoridades britânicas reconheceram que a menos que os refugiados tenham oportunidade de viver uma vida melhor, tanto dentro como fora dos campos, os riscos de que sejam recrutados por grupos extremistas ou desistam de retornar à sua terra natal são enormes. A comunidade internacional também reconhece a dificuldade dos páises vizinhos da Síria em receber os refugiados sem uma ajuda maior.

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(Da redação)

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