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ONU: repressão na Síria deixa mais de 5 mil mortos

Por Ricardo Garcia Vilanova
12 dez 2011, 20h31

Ao menos 5 mil pessoas foram mortas até o momento pela repressão do governo sírio às manifestações da oposição, segundo informações que a Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, dará ao Conselho de Segurança nesta segunda-feira.

Calcula-se que mais de 14.000 pessoas tenham sido detidas e que 12.400 tenham fugido para países vizinhos, segundo o discurso que Pillay fará ao Conselho.

As Nações Unidas têm informação de que mais de 200 pessoas foram mortas pelas forças de segurança do presidente Bashar al-Assad desde o dia 2 de dezembro passado.

Com os novos óbitos registrados neste final de semana, “é minha estimativa que o total de pessoas mortas desde o início dos protestos, no começo do ano, seja de 5 mil. Esta situação é intolerável”, de acordo com Pillay.

O Conselho de Segurança tem previsto uma reunião sobre a situação na Síria sob a pressão dos países ocidentais para condenar a violência.

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Rússia e China vetaram uma resolução contra Síria em outubro.

Após se reunir com Pillay, o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse a jornalistas: “penso ser necessário que os países do Conselho de Segurança que ainda estão hesitantes mudem de ideia. Eu realmente estou chocado com o que ouvi sobre as atrocidades na Síria”.

Westerwelle disse que a comunidade internacional precisa encontrar agora “uma linguagem comum” para que o Conselho de Segurança “condene estas atrocidades”.

“Nós devemos isto àqueles que perderam suas vidas”, afirmou.

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Entre os membros do Conselho de Segurança, Rússia, China, Índia, África do Sul e Brasil se opuseram ou manifestaram fortes reservas sobre qualquer resolução formal que eles alegam que poderia ser o primeiro passo de uma campanha ocidental para a mudança do regime.

O representante da França na ONU, Gérard Araud, disse nesta segunda-feira que o Conselho de Segurança é “moralmente responsável” pelas mortes na Síria, devido à falta de condenação a esse governo.

Araud condenou o que chamou de “escândalo” pelo silêncio do Conselho de Segurança, depois que Pillay apresentou seu novo balanço de mortos.

“França e outros membros do Conselho de Segurança consideram que o silêncio é um escândalo”, disse Araud a jornalistas, depois da exposição de Pillay.

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