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ONU diz que hospitais sírios viraram centros de tortura

Autoridades proíbem funcionários de tratar feridos que protestaram

Por Da Redação
6 mar 2012, 08h44

Alguns hospitais da Síria se transformaram em centros de tortura para os feridos nos protestos contra o regime de Bashar Assad, afirmou nesta terça-feira o porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Rupert Colville. Segundo ele, as autoridades exigem dos funcionários dos hospitais que não tratem ou curem os feridos que participaram dos protestos.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Em vários casos, as missões de investigação da ONU comprovaram que os hospitais viraram centros de tortura para os feridos nos conflitos”, afirmou Colville em entrevista coletiva. “As ambulâncias foram orientadas ainda a levar os feridos para os centros de detenção em vez de os hospitais”, revelou.

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Colville disse que foi comprovada a “cumplicidade” de alguns médicos nos processos de repressão nos hospitais. Como essa situação era conhecida da população e das equipes médicas, nas últimas semanas foram criadas clínicas e centros de saúde clandestinos em garagens e apartamentos. “Infelizmente, parece que as forças de segurança descobriram algumas dessas clínicas e também as transformaram em centros de tortura”, explicou Colville.

O porta-voz lembrou que a tortura não é uma novidade na Síria, já que havia sido legitimada desde 1963 “sob o escudo da permanente lei de emergência”. “Maus-tratos, tortura psicológica, suspensão do corpo pelos pés e confinamento são comuns nas últimas quatro décadas na Síria, uma situação que se agravou a níveis indescritíveis nos últimos meses”. Ele lembrou ainda que a tortura, quando é sistemática, constitui crime contra a humanidade.

(Com agência EFE)

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