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ONU condena repressão a manifestantes na Síria

Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas aprovou resolução no mesmo dia em que governo sírio aceitou receber observadores da Liga Árabe

Por Da Redação
19 dez 2011, 19h29

O regime do ditador sírio Bashar Assad, cujas forças de segurança há nove meses reprimem violentamente os manifestantes pró-democracia que pedem mudanças no país, levou mais um golpe da comunidade internacional nesta segunda-feira. A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a Síria pela repressão e pelos abusos dos direitos humanos, em uma votação que indicou o crescente isolamento de Damasco no cenário mundial.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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Com 133 votos a favor, 11 contra e 43 abstenções, as Nações Unidas adotaram uma resolução elaborada por Grã-Bretanha, França e Alemanha. A votação acontece um mês depois de o Comitê de Direitos Humanos da ONU, que apontou mais de 5.000 mortos no que qualifica como uma “guerra civil”, ter aprovado o projeto da resolução.

Diplomatas da ONU disseram que o resultado desta segunda-feira mostra que a Síria está se tornando mais e mais isolada internacionalmente. A resolução diz que o comitê “condena fortemente as contínuas violações sistemáticas e graves dos direitos humanos pelas autoridades sírias, como execuções arbitrárias, uso excessivo da força e a perseguição e assassinato de manifestantes e defensores dos direitos humanos”.

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Acordo- A votação na Assembleia Geral ocorreu logo depois que a Síria concordou em assinar um acordo da Liga Árabe que permitirá o acesso de monitores da entidade ao país. Os primeiros observadores devem chegar a Damasco nas próximas 72 horas.

Após a assinatura do acordo, o secretário-geral da organização, Nabil al Arabi, disse em entrevista coletiva na capital do Egito que “o documento é o marco jurídico da delegação de observadores da Liga Árabe que serão enviados à Síria para garantir a aplicação do Mapa de Caminho” deste organismo. “Os observadores também terão a missão de contribuir com a proteção dos civis sírios”, acrescentou Arabi.

O vice-ministro sírio das Relações Exteriores,  Faisal Maqdad, assina o acordo com a Liga Árabe
O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Faisal Maqdad, assina o acordo com a Liga Árabe (VEJA)

(Com agência EFE)

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