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ONG denuncia mais de 3.000 irregularidades nas eleições

Uma das violações mais frequentes é a pressão sobre os funcionários públicos

Por Da Redação
4 mar 2012, 12h05

A ONG Golos, defensora do direito ao voto e da lisura do processo eleitoral, denunciou neste domingo mais de 3.000 irregularidades nas eleições presidenciais da Rússia. Conforme o site da organização, uma das violações mais frequentes da lei eleitoral desse país é a pressão sobre os funcionários públicos: a associação estima em 560 os casos dessa natureza.

A organização detectou também 176 usos fraudulentos de cédulas de votação, a utilização de documentos que permitem a votação a pessoas que não estão recenseadas no distrito eleitoral onde vivem, além de 162 casos de alteração do regime de funcionamento dos colégios eleitorais.

Em 164 ocasiões, segundo a Golos, foram desrespeitados os direitos dos observadores e jornalistas que se dirigiram aos colégios para exercerem seu trabalho e denunciadas outras 222 violações das normas sobre a propaganda e publicidade eleitoral.

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No site da Golos consta um mapa das infrações nessas eleições presidenciais, assim como fez durante as legislativas de dezembro, iniciativa que levou a uma investigação pela Promotoria russa, e informou que fará uma apuração paralela dos votos das eleições deste domingo.

A organização lançou uma campanha batizada com o nome de SMS-CEC, por usar mensagens de texto como meio para a transmissão de dados e assumir algumas das funções da Comissão Eleitoral Central. A iniciativa pretende recolher dados de todos os colégios eleitorais de Moscou e de outros 10.000 das demais regiões russas.

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A ONG pretende apurar o resultado da votação dos colégios eleitorais ao mesmo tempo em que as atas forem fechadas e antes que sejam transferidas para as comissões territoriais, onde, segundo a entidade, poderiam ser alteradas e modificadas. O centro Vibori-2012 indicou que os seus telefonistas já receberam mais de 1.500 queixas sobre irregularidades nas eleições, de acordo com a Agência Interfax.

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(Com agência EFE)

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