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OMS vai investigar Covid-19 na China enquanto outro vírus surge

Diretor Geral Tedros Ghebreyesus alerta que pandemia acelera, enquanto cientistas chineses anunciam descoberta de nova cepa com potencial letal

Por Da Redação
30 jun 2020, 15h39

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que enviará uma equipe para a China, com o intuito de investigar as origens da pandemia do novo coronavírus. Em uma coletiva virtual na segunda-feira 29, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a informação facilitaria o combate à Covid-19, doença respiratória causada pelo vírus.

“Enviaremos uma equipe na próxima semana para a China  e esperamos que isso leve à compreensão de como o vírus começou”, disse Tedros. O anúncio ocorre enquanto pesquisadores chineses alertam a comunidade científica para uma nova cepa do vírus da gripe com “potencial pandêmico”, que pode infectar seres humanos.

O  tipo é semelhante ao da gripe suína de 2009, que matou cerca de 250 mil pessoas no mundo, mas mais agressivo.

“Conhecer a fonte de um vírus é muito, muito importante”, disse Tedros. “Podemos combatê-lo melhor quando sabemos tudo sobre ele, incluindo como ele começou”, disse ele.

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Tedros não especificou a composição da equipe, ou qual era especificamente sua missão. Cientistas acreditam que o novo coronavírus foi transmitido de animais para humanos, possivelmente em um mercado que comercializava animais silvestres em Wuhan.

O chefe da OMS também alertou que a pandemia estava “acelerando” e longe de terminar, dizendo que “o pior ainda está por vir”.

Nos Estados Unidos, os casos continuam a aumentar. Os estados do Arizona, Texas, Flórida e Califórnia impuseram novas restrições, voltando atrás no processo de reabertura. O Oregon e o Kansas tornaram o uso de máscaras obrigatório em espaços públicos, enquanto o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, pediu ao presidente Donald Trump que emitisse uma ordem executiva implementando a obrigação em âmbito nacional.

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O país concentra mais de um quarto dos casos de coronavírus do mundo, com quase 2,6 milhões de infecções e 126.131 mortes. Nesta terça-feira, 30, o número global de mortos chegou a 504.927, enquanto os casos atingiram 10,3 milhões.

Outras nações também observam um aumento de casos. No Reino Unido, que tem o terceiro maior número de mortes no mundo, o governo reinstituiu o bloqueio total na cidade de Leicester, que tem uma taxa de infecção muito acima da nacional. Serviços não-essenciais fecharão a partir desta terça-feira e escolas a partir da quinta-feira, 2. O resto do país aguarda a suspensão de mais restrições a partir do sábado, 4, como a reabertura de pubs e restaurantes.

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A Austrália também voltou atrás, reinstituindo o lockdown para uma parcela da população de Melbourne, segunda maior cidade do país, após um aumento acentuado no número de casos. Enquanto isso, o Irã registrou nesta terça-feira 162 mortos, o maior número diário de óbitos desde que a pandemia começou.

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