Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

OMS diz que não há indícios de radiação se espalhando para fora do Japão

Representante da entidade tranquiliza comunidade internacional e diz que pânico é prejudicial à moral pública

Por Da Redação
16 mar 2011, 20h35

“A Organização Mundial da Saúde gostaria de assegurar aos governos e ao público que não há indícios neste momento de qualquer dispersão internacional significativa de sua usina nuclear”, afirmou em comunicado Michael O’Leary, representante da OMS na China.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quarta-feira que não há indícios de uma dispersão internacional significativa da radiação a partir de uma usina nuclear no Japão, danificada pelo terremoto de sexta-feira. “A Organização Mundial da Saúde gostaria de assegurar aos governos e ao público que não há indícios neste momento de qualquer dispersão internacional significativa de sua usina nuclear”, afirmou em comunicado Michael O’Leary, representante da OMS na China.

“Rumores estão circulando por mensagens de texto e outros meios sobre uma nuvem de radiação ameaçadora se espalhando pela Ásia e para além [do continente] a partir das instalações nucleares danificadas do Japão”, acrescentou. “Incentivamos os governos e o público a tomar medidas para impedir esses rumores, que são prejudiciais à moral pública.”

A onda de pânico internacional começou com a complicação da crise nuclear na usina de Fukushima I, onde os núcleos de três dos seis reatores estão danificados, conforme admitiu a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da Organização das Nações Unidas (ONU). Isso significa que a parte central dos reatores, aquela que contém o combustível nuclear (que pode ser urânio ou plutônio), foi atingida e tem mais chances de vazar o material radioativo.

Além disso, o nível de radiação perto da usina aumentou consideravelmente e deve afetar o trabalho dos operários que tentam solucionar o problema de resfriamento dos reatores. O perímetro de segurança ao redor da usina aumenta constantemente, sendo agora de 30 quilômetros. Mesmo assim, alguns países, como a França, recomendam aos seus cidadãos não chegar a uma proximidade maior que 240 quilômetros.

Continua após a publicidade

Arte VEJA

Tampa usina nuclear japonesa
Tampa usina nuclear japonesa (VEJA)

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.