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Occupy Wall Street prova sua força com manifestação no Congresso

Por Da Redação
17 jan 2012, 16h54

Washington, 17 jan (EFE).- Mais de mil manifestantes, a grande maioria ligada ao movimento Occupy Wall Street, se reuniram diante do Congresso americano nesta terça-feira para demonstrar a vitalidade de seus protestos, o qual contou com a presença de ativistas de várias cidades do país.

Acompanhada de discursos e oficinas, a ação tinha o objetivo demonstrar que o movimento Occupy ainda conta com um forte apoio da sociedade americana, além de firmar que o Congresso se distanciou dos cidadãos, explicaram os organizadores do protesto.

‘O Congresso está muito desvinculado da sociedade. Com este protesto nos transformamos nos representantes reais deste país, já que viemos de vários estados’, declarou à Agência Efe William Garrels, que veio da Califórnia para se manifestar ao lado de outros 13 integrantes do ‘Occupy San Diego’.

Após as denúncias dos excessos de Wall Street, o movimento agora deverá se concentrar na corrida presidencial americana para dar um rumo mais político a suas mensagens.

Um dos manifestantes, Ross Levin, vinculado aos protestos desde o último mês de outubro, ressaltou que ‘em Wall Street se destacavam mais os problemas econômicos, enquanto agora se fala mais de como estes também afetam o sistema político, que acaba sendo corrompido’.

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Neste sentido, o protesto também procura ter ‘uma vocação global’. Isso porque, segundo os organizadores, as decisões tomadas pelo Congresso americano possuem efeitos em escala mundial e, quase sempre, atendem às vontades de grandes corporações e grupos de pressão.

Sob os olhares de dezenas de agentes da Polícia do Congresso, os manifestantes se concentraram na asa oeste da instituição, que recebeu nesta terça-feira centenas de ativistas de todas as idades, desde grupos organizados de estudantes até espontâneos aposentados.

‘A maioria das pessoas deste país não tem trabalho, nem esperança, nem futuro’, desabafou Tim Goldsmith, um manifestante aposentado. ‘Esta não é a América na qual nasci. Eu quero voltar para onde estávamos’, acrescentou.

O movimento ainda conta com dois acampamentos em Washington, embora o prefeito da cidade tenha pedido às autoridades federais que pelo menos um deles seja desocupado por motivos de higiene, saúde pública e segurança. EFE

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