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Observadores lamentam que violência na Síria prejudique sua missão

Por Louai Beshara
15 jun 2012, 19h08

O chefe da missão da ONU, Robert Mood, pediu nesta sexta-feira que as partes em conflito na Síria deem uma chance à missão de observadores, segundo ele limitada pela violência, que se intensificou nos últimos dias, no momento em que a revolta chega ao seu 16º mês.

Quinze meses após o início da contestação pacífica que se militarizou com o passar dos meses frente à repressão, a comunidade internacional permanece dividida sobre os meios de conter o banho de sangue que deixou mais de 14.400 mortos, em sua maioria civis, segundo uma organização não-governamental síria.

Durante uma entrevista coletiva à imprensa em Damasco, o general Mood considerou “importante” que as partes na Síria “deem uma chance” à missão de observadores mobilizada desde abril para supervisionar uma trégua ignorada.

Ele também pediu à comunidade internacional que dê à missão “um papel que sirva melhor às aspirações do povo sírio”.

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“A missão não é imutável” e o Conselho de Segurança da ONU vai rever seu mandato “nos próximos dias e semanas”, ressaltou.

Os observadores afirmaram em diversas oportunidades que seus movimentos são prejudicados e que, inclusive, foram alvos de tiros durante sua missão.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) lamentou que “os observadores internacionais desempenhem o papel de testemunhas de assassinatos”.

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“O número de vítimas aumentou consideravelmente durante este mês”, ressaltou o OSDH, que indicou mais de 2.300 mortos neste período.

“Pedimos aos observadores internacionais que trabalhem pela aplicação imediata do plano de Kofi Annan e do cessar-fogo (…) ou voltem para casa”, indicou essa organização com sede no Reino Unido.

Sinal de que a situação tende a piorar, o número de refugiados sírios na Turquia aumentou sensivelmente nas últimas semanas e supera os 30.000, segundo o Ministério turco das Relações Exteriores.

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A violência deixou pelo menos 36 novas vítimas nesta sexta-feira, incluindo quatro manifestantes, segundo o OSDH.

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