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Obama: ‘Só governo pode recuperar a economia’

Por Da Redação
9 fev 2009, 23h00

Com agência Reuters

Em sua primeira entrevista coletiva à frente da administração americana, na noite desta segunda-feira, o presidente Barack Obama concentrou seus esforços em pressionar o Congresso dos EUA a aprovar o pacote de estímulo econômico em tramitação da Casa legislativa. O líder afirmou que o governo federal é “a única entidade com os recursos para sacudir a economia americana e fazê-la voltar à vida”. “É apenas o governo que pode quebrar o ciclo vicioso onde a perda do emprego leva as pessoas a gastarem menos dinheiro, o que leva a ainda mais demissões. Quebrar esse ciclo é exatamente o objetivo do plano que está tramitando no Congresso”, disse Obama.

Horas antes, o Senado havia superado uma barreira regimental que impedia a votação do pacote de 838 bilhões de dólares. Agora, a medida – que prevê cortes de impostos e gastos governamentais emergenciais – pode ser votada nesta terça-feira.

Beisebol – Durante cerca de uma hora, Obama respondeu a 12 perguntas de jornalistas de TV, jornais e revistas americanas. Ele tratou de questões sobre combate ao terrorismo e até uso de anabolizantes por atletas de beisebol, mas a crise financeira e a aprovação do pacote de estímulo da economia de fato concentraram as atenções dos presentes.

Obama defendeu que, caso os congressistas não aprovem o pacote, a economia americana pode mergulhar em uma “espiral negativa” – que prolongaria a atual recessão. “Essa não é uma recessão comum. Estamos atravessando a pior crise econômica desde a Grande Depressão”, disse. Ele previu ainda que a “não-ação” diante da turbulência pode levar os EUA a repetir a “década perdida” do Japão, nos anos de 1990 – quando as autoridades de Tóquio se recusaram a socorrer as empresas e o sistema financeiro em crise.

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“Perdemos até agora 3,6 milhões de empregos. Mas o que talvez seja mais perturbador é que quase a metade dessas perdas aconteceu nos últimos três meses, o que significa que os problemas estão acelerando em vez de melhorarem”, disse Obama. “Estou absolutamente confiante que podemos resolver esse problema, mas vai exigir que tomemos medidas importantes”, disse.

Mundo – Indagado sobre a nova política americana para o Irã, Obama reafirmou sua confiança na possibilidade de abertura diplomática com o Irã no futuro próximo. “Minha expectativa é de que nos próximos meses estaremos olhando para aberturas que podem ser criadas onde poderemos sentar à mesa frente a frente, aberturas diplomáticas que permitirão mover nossa política numa nova direção”, disse.

Ele também repetiu que deverá procurar uma aproximação ainda maior com o aliado Afeganistão, com o objetivo de combater o terror e as células da Al Qaeda. “Precisaremos de mais coordenação efetiva entre nossos esforços militares, nossos esforços diplomáticos e nossos esforços de desenvolvimento, com coordenação mais efetiva com nossos aliados para termos sucesso.”

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