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Obama: ‘Se Congresso barrar acordo com Irã, teremos outra guerra no Oriente Médio’

O presidente americano disse também que ainda está esperando que os críticos do acordo apresentem uma "alternativa melhor" ao pacto assinado em 14 de julho em Viena

Por Da Redação
5 ago 2015, 15h20

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a dizer nesta quarta-feira que a única alternativa ao acordo nuclear com o Irã é a guerra. Segundo ele, uma recusa do Congresso americano em ratificar o tratado pode causar um novo conflito no Oriente Médio. “Não há meios termos: a escolha é entre a diplomacia e a guerra. Aqueles que dizem que podemos esquecer o acordo e continuar com as sanções veem apenas uma fantasia”, declarou chefe de Estado.

Em discurso na American University de Washington, Obama defendeu a importância do acordo nuclear com o Irã, assinado mês passado, e que deve ser aprovado pelo Congresso dos EUA, dominado pela oposição republicana, que deve votá-lo em setembro. “Se aprendemos algo na última década é que as guerras em geral, e as guerras no Oriente Médio em particular, são tudo menos simples”, afirmou.

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Para Obama, qualquer vantagem que Teerã possa tirar do fim dos bloqueios perde força frente ao perigo que representaria se a nação persa conseguisse ter armas atômicas. “O acordo nuclear não resolve todos os nossos problemas com o Irã, mas atinge o nosso principal objetivo de segurança”, acrescentou o presidente. O presidente disse também que ainda está esperando que os críticos do acordo apresentem uma “alternativa melhor” ao pacto assinado em 14 de julho em Viena entre Irã e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França mais a Alemanha).

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Por outro lado, o líder ressaltou que as sanções serão “rapidamen​te restabelecidas” se o tratado for violado. Firmado em Viena, na Áustria, o pacto nuclear prevê a eliminação progressiva dos bloqueios impostos à economia iraniana nos últimos anos. Em troca, Teerã limitará suas atividades atômicas e permitirá a realização de controles periódicos da Organização das Nações Unidas (ONU) em suas instalações. Além disso, o governo vai interromper o enriquecimento de urânio nas usinas de Natanz e Fordow.

Para entrar em vigor, o acordo deve ser aprovado nos EUA pelo Congresso, assim como nos demais países signatários. Os legisladores só poderiam anular a participação dos EUA no acordo se dois terços votarem nas duas Câmaras do Congresso nesse sentido, o que invalidaria o veto que Obama prometeu a qualquer legislação contra o acordo.

(Da redação)

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