O presidente Barack Obama afirmou na noite de segunda-feira ao primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, que os Estados Unidos estão comprometidos na defesa dos aliados, após a notícia da morte do ditador norte-coreano Kim Jong-Il.
Obama conversou por telefone com Noda, no momento em que Washington e seus aliados na Ásia manifestam preocupação com a morte do líder do volátil Estado comunista.
“O presidente destacou o compromisso dos Estados Unidos na defesa de seus aliados próximos, incluindo o Japão”, afirma um comunicado da Casa Branca.
“Também transmitiu a importância que concede à manutenção da estabilidade da península da Coreia e da região”, completa a nota, que também ressalta que Estados Unidos e Japão “concordaram em monitorar com cuidado os acontecimentos e permanecer em contato estreito”.
O ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger declarou que o país deveria buscar um consenso entre os aliados com o objetivo de conter a Coreia do Norte.
“Como Estado em conflito militar permanente, a única fortaleza da Coreia do Norte é sua capacidade para adotar medidas suicidas, mas não para sustentar um conflito de longo alcance”, afirmou Kissinger ao canal CNN, em um comentário sobre a “considerável capacidade de chantagem” do isolado país comunista.