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Obama promete lutar pelos hispânicos e pede reforma migratória

Por Da Redação
22 jun 2012, 19h06

Orlando (EUA.), 22 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta sexta-feira que lutará pelos hispânicos e pediu novamente que o Congresso aprove uma reforma migratória.

A declaração foi feita na 29ª conferência anual da Associação Nacional de Autoridades Latinas Eleitas e Nomeadas (NALEO, na sigla em inglês), em Orlando, na Flórida.

A reforma migratória é reivindicada pelos hispânicos, grupo que será decisivo para a reeleição de Obama em novembro. Entre aplausos, o presidente americano disse que seguirá lutando para que o Congresso aprove uma reforma que regularize a situação da população que vive nos EUA sem documentos.

Obama defendeu a medida que anunciou na sexta-feira passada, quando suspendeu a deportação de jovens imigrantes ilegais de até 30 anos de idade e que vieram para os EUA quando tinham menos de 16 anos.

‘Não é uma anistia, não é uma solução permanente, é uma medida temporária’, reconheceu Obama, ao insistir que o Congresso deve apresentar uma solução bipartidária a longo prazo para a questão.

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‘O correto é eliminar a sombra da deportação’, acrescentou Obama, cuja administração, no entanto, enviou de volta para seus países 1,5 milhão de imigrantes ilegais desde 2009.

A medida anunciada por Obama, segundo as novas pesquisas, melhorou a posição do presidente entre o eleitorado hispânico. O líder reiterou que na atualidade o sistema de imigração separa as famílias e priva os jovens de oportunidades educacionais.

Sem mencionar seu nome, Obama atacou o discurso de seu rival republicano, Mitt Romney, que na quinta-feira também falou na conferência da NALEO sobre uma reforma migratória, mas que não disse se revogaria a medida do atual governo.

Obama lembrou que durante as primárias, Romney prometeu vetar o ‘Dream Act’, medida que legalizaria os estudantes em condições de imigrantes ilegais, se o Congresso a aprovar.

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Durante seu discurso, Barack Obama também se referiu à economia do país e afirmou que ela ‘não está onde deveria’, mas afirmou que o Congresso aprovará medidas para agilizar sua recuperação.

‘Não é a falta de grandes ideias que nos detém. O que nos detém são as duas visões fundamentalmente distintas sobre que rumo devemos tomar que existe em Washington’, observou.

Nesse sentido, reiterou sua queixa de que os republicanos querem alterar as regulações federais, promover cortes tributários adicionais de US$ 5 trilhões principalmente para os ricos e aumentar os impostos para a classe média.

Obama repetiu seu slogan, ‘Yes, we can’ (‘Sim, podemos’), e concluiu seu discurso com a promessa de continuar ao lado da comunidade hispânica ‘lutando pelo país pelo que sonhamos’. EFE

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