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Obama inaugura cúpula Apec pensando num acordo transpacífico

Por Por Mauricio Rabuffetti
12 nov 2011, 13h42

O presidente Barack Obama inaugura neste sábado a 21a. cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), dominada pela vontade de nove países do grupo de criar a maior área de livre comércio do planeta.

Obama receberá os líderes das 21 economias do Apec no encontro marcado por fortes medidas de segurança e que terminará no domingo.

Este grupo de países que se reúne anualmente desde 1989, com o objetivo de facilitar o comércio entre seus membros, representa 44% do comércio mundial e 50% da população do planeta.

O governo prevê que a reunião do Havaí seja o momento para anunciar o início de uma negociação do Acordo Comercial Transpacífico (TPP).

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O Japão deu um apoio decisivo a estas negociações, que se iniciaram modestamente em 2004 com apenas quatro países, ao anunciar na sexta-feira que deseja unir-se ao projeto.

A China, que considerava “muito ambiciosos” os objetivos de Washington, não descartou algum dia unir-se ao TPP.

Os Estados Unidos, principal incentivador do TPP, não rejeitou explicitamente a participação da China, mas advertiu que a mesma deve ser acompanhada de altos níveis de transparência e liberdade, áreas nas quais Pequim é criticado com frequência.

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O Representante Comercial americano, Ron Kirk, advertiu igualmente ao Japão que deverá ater-se aos “altos padrões” que os membros do TPP fixaram para liberalizar suas economias.

Além do Japão e da China, as versões sobre um interesse do México e do Canadá pelo TPP se tornam cada vez mais fortes.

Os países que participam nas negociações do TPP até agora são a Austrália, Brunei, Chile, Estados Unidos, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.

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Esses países devem autorizar a entrada do Japão e de qualquer outro país que solicitar participar nas negociações.

Para alguns observadores, a incorporação do Japão poderá atrasar as negociações, que os participantes esperavam concretizar em um texto comum na primeira metade de 2012.

O Apec não contará este ano com a presença do presidente mexicano Felipe Calderón, que ia celebrar sua última participação no fórum.

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O presidente suspendeu a viagem ao Havaí depois que seu ministro do Interior, Francisco Blake, de 45 anos e homem-chave na luta contra o crime organizado, morreu tragicamente na queda do helicóptero em que viajava na sexta-feira.

As cúpula da Apec começou na quinta-feira, com seus participantes pedindo que a Europa adote medidas rápidas para deter a crise de sua dívida e se posicionando como uma região pilar do crescimento e estabilidades mundiais.

Na primeira reunião de alto nível do Apec, os ministros das Finanças dessa região que concentra 44% do comércio mundial pediram à Europa a aplicação de um “plano forte” contra a crise da dívida, que ameaça o crescimento global.

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“A crise na Europa continua sendo o principal desafio para o crescimento global. É crucial que a Europa se mexa rápido para aplicar um plano forte para restaurar a estabilidade financeira”, afirmou o secretário americano do Tesouro, Tim Geithner, depois do encontro de ministros.

As economias do Apec, com Estados Unidos na liderança, tentam posicionar-se como “o centro de gravidade estratégico e econômico” do planeta, nas palavras da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

Em seu discurso, Clinton afirmou que chegou o momento de um “sistema transpacífico mais dinâmico e duradouro, que promova a segurança, prosperidade e valores universais e incentive uma cooperação efetiva na escala que os desafios hoje requerem”.

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