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Obama frisa união do G8 em questão iraniana e pede solução rápida na Síria

Por Mandel Ngan
19 Maio 2012, 12h13

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado que o G8 está “unido” em torno da abordagem a ser adotada frente ao polêmico programa nuclear iraniano e pediu o rápido início de um processo político na Síria, na abertura dos trabalhos do segundo dia da cúpula de Camp David.

“Estamos unidos em nossa abordagem do Irã. Acredito que todos nós concordamos com o fato de que o Irã tem direito a um (programa) nuclear pacífico, mas que suas violações contínuas das normas internacionais e sua incapacidade de provar até aqui que não tenta militarizá-lo constituem uma grave fonte de preocupação para todos nós”, indicou Obama.

A poucos dias da retomada das negociações do Grupo dos Seis (EUA, França, Rússia, Reino Unido, China e Alemanha) com a República Islâmica em Bagdá, Obama afirmou que seus sócios estão esperançosos em relação a seus resultados.

“Estamos firmemente comprometidos em manter a política de sanções e pressões, junto de negociações diplomáticas. Esperamos poder resolver este problema de forma pacífica, respeitando a soberania do Irã e seus direitos na comunidade internacional, mas que (o Irã) reconheça também suas responsabilidades”, declarou Obama.

Em relação a outra fonte de grande preocupação no Oriente Médio, o presidente americano também frisou que o grupo quer que um processo político seja rapidamente iniciado na Síria, que é palco de um levante popular sem precedentes reprimido com violência pelo governo do presidente Bashar al-Assad.

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“Acreditamos que uma solução pacífica e uma transição política são preferíveis na Síria. Estamos profundamente preocupados com a violência que tem sido registrada”, declarou também Obama.

O presidente americano assegurou também que os membros do G8 apoiam o plano que o enviado da ONU à Síria, Kofi Annan, elaborou para por fim à violência nesse país.

“Mas concordamos, e espero que isto seja mencionado no comunicado final (da cúpula), que o plano deve ser inteiramente aplicado e que um processo político deve ser iniciado rapidamente para resolver este problema”, ressaltou.

Mais de 12.000 pessoas morreram na Síria após o início da revolta popular contra o governo Assad, em março de 2011.

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