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Obama exclui Irã e Coreia do Norte de novas regras nucleares

Por Da Redação
6 abr 2010, 11h31

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu restringir fortemente as condições nas quais o país poderá utilizar armas atômicas, segundo a nova estratégia nuclear que será anunciada nesta terça-feira. A nova estratégia deixará de fora, no entanto, países como o Irã e a Coreia do Norte.

O presidente se comprometerá que os Estados Unidos jamais utilizem armas nucleares contra um adversário que não as tenha e que respeite as regras do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), segundo entrevista publicada pelo o jornal The New York Times.

Obama destacou, no entanto, que ficaram de fora países como o Irã e a Coreia do Norte, que serão exceção à regra. “A nova doutrina nuclear estipula muito claramente que um estado que não está dotado de arma nuclear e que respeita o TNP terá a garantia de que não utilizaremos armas nucleares contra ele”, enfatizou.

“Isso quer dizer que esses estados não empreenderão ações profundamente perigosas contra a segurança dos Estados Unidos, o que nos obrigará a intervir. E espero preservar todas as ferramentas necessárias para garantir a segurança do povo americano”, acrescentou o presidente.

Prioridade – É a primeira vez que a estratégia nuclear americana tem como prioridade impedir a proliferação e o terrorismo nuclear, afirmou à agência de notícias France-Presse um funcionário da administração americana que não quis ser identificado. A nova doutrina é o sinal de largada depois de vários dias de intensa diplomacia nuclear, que inclui a assinatura entre Obama e o presidente russo Dmitri Medvedev de um novo tratado START de redução de armas atômicas.

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As novas disposições serão aplicadas, inclusive, no caso de um adversário agredir os Estados Unidos com a ajuda de armas químicas ou bacteriológicas, ou um ciber-ataque, afirma o New York Times.

No entanto, existe uma exceção à regra. Se os Estados Unidos enfrentarem o risco de um ataque bacteriológico devastador, se reservará o direito de um ataque nuclear. O governo do país deve, assim, romper a ambiguidade voluntariamente mantida pelos antecessores de Obama sobre as condições nas quais Washington utilizaria este armamento.

(Com agência France-Presse)

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