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Obama diz ter estratégia mais ampla para fortalecer oposição na Síria

Presidente dos EUA volta a defender ação militar 'limitada' contra o regime Bashar Assad, mas acrescenta que também há planos para apoiar os rebeldes

Por Da Redação
3 set 2013, 12h43

O presidente Barack Obama afirmou nesta terça-feira que está propondo uma ação limitada na Síria, em resposta ao ataque químico que deixou mais de 1 400 mortos no último dia 21, mas que também há uma estratégia mais ampla de ajuda à oposição ao regime do ditador Bashar Assad. “O que estamos prevendo é algo limitado. Algo proporcional que vai reduzir a capacidade de Assad de usar armas químicas agora e no futuro. Ao mesmo tempo nós temos uma estratégia mais ampla que nos permite fortalecer a oposição”, disse Obama a jornalistas, antes de um encontro com líderes do Congresso.

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O presidente busca o apoio dos parlamentares para lançar a ofensiva e afirmou ter confiança de que vai conseguir o aval. Ele poderia agir mesmo sem consultar o Congresso, mas resolveu buscar apoio interno para a ofensiva. “Eu tomei a decisão de que devemos agir. Mas eu também acredito que seremos muito mais fortes se agirmos juntos”.

Obama voltou a assegurar que não há a intenção de entrar em uma guerra longa. “Isso não é o Iraque, não é o Afeganistão”. E ressaltou que a ofensiva tem duas missões: “enviar uma mensagem a Assad” e reduzir a capacidade do regime de usar armamentos químicos. A Síria nega ter sido responsável pelo ataque e coloca a culpa nos rebeldes – que considera “terroristas”.

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Em junho, a Casa Branca autorizou a CIA a enviar armas a rebeldes moderados que lutam contra o regime Assad – a oposição ao ditador envolve muitos grupos, alguns deles ligados a terroristas. A ajuda não teria se concretizado porque os EUA temem que o grupo que tomar o poder em uma eventual queda de regime seria ruim para os interesses americanos. Contudo, o jornal The New York Times afirmou que uma célula rebelde armada e treinada por agentes da CIA na Jordânia estaria pronta para cruzar a fronteira de volta para a Síria. O grupo seria formado por cinquenta homens. Antes de divulgar um relatório com justificativas para a ação na Síria, na última semana, a Casa Branca havia afirmado que uma mudança de regime não estava entre as opções americanas para resolver o conflito sírio.

Conversas – Entre os congressistas reunidos com Obama nesta terça estão o presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, e a líder da minoria, Nancy Pelosi. Boehner manifestou apoio à intervenção na Síria, dizendo que o uso de armas químicas no país precisa de uma resposta e que somente os EUA têm como parar Assad.

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O general-chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey, o secretário de Estado, John Kerry, e o secretário de Defesa, Chuck Hagel, também participam das conversas. Eles farão lobby pela ação militar tanto na Câmara como no Senado. O Congresso está em recesso esta semana e a votação sobre o tema deverá ocorrer na semana que vem.

Na semana passada, o premiê britânico David Cameron resolveu consultar o Parlamento sobre a possibilidade de intervenção na Síria e a proposta acabou sendo rejeitada. Mesmo sem ser obrigado a seguir a decisão dos parlamentares, o primeiro-ministro decidiu acatar o resultado e recuou do apoio que havia anunciado aos Estados Unidos.

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