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Obama cede em polêmica com católicos e modifica norma sobre anticoncepcionais

Por Da Redação
10 fev 2012, 17h03

Washington, 10 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou atrás nesta sexta-feira sobre uma norma que pretendia obrigar as instituições católicas a oferecer métodos anticoncepcionais a suas funcionárias, após a polêmica do governo com a Igreja Católica e as críticas dos republicanos.

A norma original será modificada e essas instituições católicas poderão alegar ‘objeções religiosas’ para não terem de oferecer anticoncepcionais a suas funcionárias, explicou Obama em um discurso na Casa Branca.

Nesse caso, a obrigação de oferecer anticoncepcionais caberá às companhias seguradoras. O presidente considerou que, com essas mudanças, a liberdade religiosa ficará protegida e todas as mulheres terão acesso a anticoncepcionais sem importar onde trabalhem.

As paróquias ficarão isentas e as demais entidades católicas, como hospitais e escolas, terão um período de transição até agosto de 2013 para aplicar a medida.

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Obama defendeu-se ao dizer que, ‘como cidadão e como cristão’, valoriza a liberdade religiosa, após dias de críticas de grupos católicos e republicanos, que o acusavam de violar esse direito com a polêmica medida sobre anticoncepcionais, inclusive a reforma no sistema de saúde promulgada em 2010.

O presidente lamentou o que chamou de ‘desejo cínico’ de alguns de transformar o assunto em um ‘jogo político’.

A Casa Branca e o próprio Obama lembraram nesta sexta-feira que quase 99% das mulheres nos EUA usaram anticoncepcionais alguma vez na vida.

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De acordo com pesquisas recentes, a maioria dos americanos, inclusive a maioria dos católicos, se mostrava a favor da norma original.

O problema é que a medida, anunciada no dia 20 de janeiro pela secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, foi apresentada em um momento delicado de campanha eleitoral, com os democratas na busca da reeleição de Obama em novembro e os republicanos imiscuídos nas prévias do partido para a escolha do candidato presidencial.

O próprio vice-presidente, Joe Biden, e alguns assessores do presidente já tinham lhe advertido que a medida poderia ser interpretada como uma intromissão na liberdade religiosa. EFE

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