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Obama admite ataques de aviões não tripulados dos EUA no Paquistão

Por Por Tangi Quemener
30 jan 2012, 23h00

O presidente Barack Obama admitiu, nesta segunda-feira, que os Estados Unidos realizam ataques com aviões não tripulados contra a Al-Qaeda no Paquistão, operações que vinham, até agora, sendo negadas pelo governo americano.

Ouvido sobre a utilização de aviões não tripulados (‘drones’) num diálogo com internautas nos sites Google+ e Youtube, Obama justificou as ações: “Evidentemente, muitos desses ataques ocorreram nas FATA (em inglês ‘Áreas Tribais Federais Administradas’, no noroeste do Paquistão)”, disse Obama.

“Na maior parte, foram ataques muito precisos contra a Al-Qaeda e seus seguidores, e vimos sendo muito cuidadosos em relação a isso”, afirmou.

Funcionários do governo americano dizem que o cinturão tribal do Paquistão é local de refúgio dos talibãs que há 10 anos lutam no Afeganistão, de grupos da Al-Qaeda que planejam ataques no Ocidente, e de talibãs paquistaneses que habitualmente atacam e realizam atentados em seu país.

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Um total de 64 ataques com mísseis americanos foram registrados na região tribal semiautônoma do Paquistão no ano passado, contra 101 em 2010, segundo contagem da AFP.

“Este é um esforço especializado centralizado nas pessoas que estão na lista de terroristas ativos, que tentam entrar nos Estados Unidos e atacar os americanos, golpeando as instalações e as bases americanas, e assim sucessivamente”, acrescentou.

Muitos ataques foram realizados “contra efetivos da Al-Qaeda em locais onde a capacidade militar paquistanesa não pode alcancá-los”, disse Obama, confirmando que a zona tribal fora da lei do Paquistão era um alvo.

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“Conseguir derrotá-los de outra maneira representaria, para nós, provavelmente, uma ação militar muito mais intrusiva”, destacou.

O governo dos Estados Unidos anunciou, em dezembro, que sua relação com o Paquistão era “muito importante” para permitir que fracassasse.

No entanto, as relações entre os dois governos vieram se deteriorando continuamente ao longo de 2011, desde a ação americana para matar o líder da Al-Qaeda Osama bin Laden, em maio.

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