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Obama aconselha Argentina a quitar suas dívidas em moratória

Por Da Redação
12 dez 2011, 10h34

Buenos Aires, 12 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, opinou que se a Argentina pagasse suas dívidas, em moratória desde 2001, ‘daria ao mundo um forte sinal de que está interessada em receber mais investimentos’.

‘É mutuamente beneficente, tanto para a Argentina, como para os Estados Unidos. Os antigos compromissos devem ser respeitados’, disse o presidente americano em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal ‘La Nación’ de Buenos Aires.

Os fundos de investimentos especulativos dos EUA e outros credores do setor privado reivindicam o pagamento do bônus em moratória de US$ 19 bilhões, uma quantia que o Governo argentino já se negou a refinanciar nas trocas dos bônus de 2005 e 2010.

O país sul-americano, além disso, não avançou suas negociações com o Clube de Paris para refinanciar US$ 6,7 bilhões, que também permanecem em moratória desde a moratória de 2001, considerada a maior da história (US$ 102 bilhões).

‘Em Cannes, conversamos sobre a importância da Argentina em normalizar sua relação com a comunidade internacional financeira e de investimentos. Insisti para o Governo argentino adotar medidas concretas para visar o cancelamento total das dívidas pendentes’, comentou o líder americano.

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Obama também acredita que as relações entre a Casa Branca e Buenos Aires irão se ‘aprofundar’ no segundo mandato da presidente da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, que celebrou sua segunda posse no último sábado.

‘A relação entre ambos os países é mais forte que qualquer incidente’, assegurou Obama, ao dar por superado uma disputa que foi iniciada no começo do ano. Na ocasião, a Argentina apreendeu alguns militares americanos no marco de acordos de cooperação.

Os Estados Unidos ‘são e seguirá sendo um parceiro natural’ da América Latina, declarou Obama, que também fez questão de ressaltar que seu país vê ‘com bons olhos’ o surgimento de ‘uma China pacífica e responsável, que contribui para a segurança e a prosperidade mundial’. EFE

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