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OAS contesta Morales e diz que cumpriu contrato para construção de estrada

Por Da Redação
25 abr 2012, 16h38

La Paz, 25 abr (EFE).- A construtora OAS respondeu nesta quarta-feira ao presidente boliviano, Evo Morales, que cumpriu o contrato para a construção de uma rodovia neste país, ao contrário do que o líder afirmou quando anunciou a anulação do acordo para a realização da obra.

A polêmica estrada cortará ao meio o Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis) e sua construção é rejeitada pela comunidade indígena da região.

O assessor de comunicação da OAS na Bolívia, Pablo Siles, disse à Agência Efe que a companhia apresentou para a Administradora Boliviana de Estradas um relatório que comprova que a empresa está cumprindo o contrato. Na carta em que informou sobre a rescisão do acordo, o órgão questionou o cumprimento do contrato por parte da OAS.

‘Fizemos um estudo técnico, jurídico e financeiro e demos nossa resposta. É um relatório completo, respaldado por diferentes documentos e certificados’ explicou Siles.

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O assessor acrescentou que o governo boliviano deveria conceder a OAS uma antecipação de US$ 83 milhões para as obras, mas só entregou US$ 16 milhões, e disse que o relatório inclui ‘todos os certificados onde se demonstra que a empresa investiu mais do recebeu’.

Morales anunciou há duas semanas o ‘processo de anulação’ do contrato com a construtora argumentando que a companhia descumpriu vários aspectos do acordo. A estrada ligaria o centro da Bolívia com a Amazônia.

Morales cancelou o contrato para a construção de duas partes da rodovia, mas não explicou o que acontecerá com o lance central, justamente o que corta ao meio o Tipnis.

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Em 2012, uma marcha indígena percorreu centenas de quilômetros até La Paz, o que forçou o presidente a vetar a construção de uma rodovia dentro do território indígena, mas depois Morales se arrependeu e voltou a insistir na realização da obra.

A OAS ganhou a licitação para a construção da estrada, de 306 quilômetros, em 2008. O valor da obra é de US$ 415 milhões, dos quais US$ 332 milhões seriam financiados pelo BNDES.

Em 17 de abril, Morales disse que a presidente Dilma Rousseff era uma mãe pois compreendeu as razões para a anulação do contrato e negou que o litígio com a OAS causaria problemas bilaterais.

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Além dessa estrada, a OAS está construindo duas estradas na Bolívia, que Morales afirma que também estão atrasadas. EFE

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