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O que esperar do primeiro debate entre Biden e Trump

Cara a cara pela primeira vez, candidatos debaterão temas que vão da pandemia de coronavírus ao escândalo de pagamento de impostos do atual presidente

Por Vinicius Novelli Atualizado em 29 set 2020, 12h47 - Publicado em 29 set 2020, 12h33

O primeiro dos três debates entre os candidatos à Casa Branca Donald Trump e Joe Biden está marcado para esta terça-feira, 29, em uma universidade em Ohio. A 36 dias para a votação, os oponentes ficarão cara a cara pela primeira vez e devem protagonizar embates acirrados.

O evento promete motivar discussões sobre a pandemia e os protestos contra racismo e violência policial que tomaram o país. Além disso, deve trazer à tona temas mais pessoais, como as irregularidades na declaração de imposto de renda de Trump e a idade avançada de Biden – 77 anos contra 74 do atual presidente.

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Os tópicos escolhidos são justamente os que mais movimentam a eleição: o histórico dos candidatos, Suprema Corte, pandemia de Covid-19, protestos, integridade da votação e economia. Serão seis perguntas em 15 minutos para cada tema. Cada um terá dois minutos para responder.

“Estou ansioso”, disse Trump às vésperas do embate. Ele, porém, continua em situação complicada nas pesquisas.

Em Ohio, por exemplo, sua situação é preocupante. Em 2016, Trump saiu vitorioso no estado, mas atualmente as pesquisas apontam uma vantagem para Biden. Um padrão que vem se repetindo em outros estados-pêndulos, como a Pensilvânia.

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O presidente terá que defender sua estratégia de contenção da pandemia, uma vez que o país é o mais afetado no mundo pelo vírus – mais de 7 milhões de casos e 200.000 mortes. Também deve argumentar a favor de sua política econômica que, após três anos de otimismo, está sob pressão por conta da crise sanitária.

Biden, por outro lado, será questionado sobre as propostas defendidas pelas alas mais à esquerda do Partido Democrata. Alguns dos representantes radicais pedem reformas duras na policia a fim de coibir racismo e abuso de poder. Trump nega irregularidades nas forças de segurança.

Quando a Suprema Corte for debatida, o presidente terá que advogar pela nomeação da ultraconservadora Amy Coney Barrett para ocupar a cadeira que pertenceu à progressista Ruth Bader Ginsburg. A nomeação, que ainda precisa ser aprovada no Senado, consolidará a liderança conservadora na corte.

Uma nomeação à Suprema Corte em ano eleitoral não ocorria há quase um século nos Estados Unidos. Em 2016, os republicanos barraram uma tentativa do ex-presidente Barack Obama de indicar um juiz, alegando que a vontade do povo teria que ser ouvida primeiro.

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Por sua velocidade em indicar uma substituta para Ginsburg, Trump tem sido alvo de críticas da oposição e acusado de desrespeitar o processo democrático. O atual presidente já havia sido acusado de descumprimento às instituições do país, uma vez que acusa o sistema eleitoral americano de fraude e ameaça não ceder o poder em caso de derrota.

Joe Biden certamente usará as irregularidades no pagamento de imposto de renda por Trump. Revelações feitas pelo The New York Times, com base em décadas de documentação, mostram que o presidente, que é bilionário, não pagou nada ao fisco por mais de uma década. Em 2016 e 2017, Trump pagou apenas 750 dólares de impostos.

Os outros dois debates presidenciais estão programados para 15 e 22 de outubro em Miami, Flórida, e em Nashville, Tennessee. Já o debate entre o vice-presidente, Mike Pence, e a vice da chapa de Biden, a senadora Kamala Harris, irá ocorrer em 7 de outubro, na cidade de Salt Lake, Utah.

O evento desta terça será mediado Chris Wallace, âncora na emissora Fox News. No Brasil, será transmitido a partir das 22 horas (horário de Brasília) pela CNN Brasil, Record News e Globo News.

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