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O massacre dos adolescentes

Vinte e duas pessoas que estavam em um semi-círculo atrás do terrorista tiveram os corpos dilacerados e morreram

Por Johanna Nublat
28 Maio 2017, 17h48

Após os últimos acordes do show da popstar americana Ariana Grande, na segunda-feira 22, os fãs pegavam as bexigas cor-de-rosa lançadas do alto pela produção no interior da arena de Manchester, na Inglaterra, já com as luzes acesas. Aos poucos, eles se encaminhavam em direção à saída para encontrar com seus pais ou ir sozinhos para a casa. Perto das 22h30, o jovem inglês Salman Abedi, de 22 anos – um ano mais jovem que a artista — , foi até o hall entre a arena, o estacionamento e a estação de treme , com um detonador do tamanho de uma caneta na mão esquerda, explodiu a bomba que estava em sua mochila em suas costas ou em uma veste, espalhando pedaços de parafusos e porcas para todos os lados. O chão tremeu e o barulho foi escutado até do lado de fora do complexo. O torso de Abedi foi projetado em direção à arena. Vinte e duas pessoas que estavam em um semi-círculo atrás do terrorista tiveram os corpos dilacerados e morreram. Quase metade das vítimas tinha menos de 20 anos.

Após um curso silêncio, o pânico tomou conta dos sobreviventes. Quem estava dentro da casa de shows tentou sair correndo pelas escadas. Pais desesperados começaram a buscar suas crianças na multidão. “Quando levantei e olhei em volta, havia umas trinta pessoas espalhadas para todo os lados, algumas pareciam mortas”, afirmou Andy Holey, que esperava a família sair do show, teve o corpo arremessado alguns metros pela explosão. “Foi uma carnificina. As pessoas derrubavam umas às outras, era uma corrida para sair dali”, disse Charlotte Fairclough, de 14 anos, que ganhou os ingressos do show de presentes de Natal. “Era possível ouvir adultos dizendo às crianças pequenas que não era mais que a explosão de um balão”, disse a adolescente. Paul Reid, 43, conta ter dado apoio à mais jovem das vítimas: Saffie Roussos, de 8 anos, que deixou o local ainda consciente, mas acabou na lista dos mortos na tragédia. “Queria mantê-la conversando e perguntei se ela tinha gostado do show, mas aí percebi que ela tinha dificuldade para respirar”, diz ele. “Ela me perguntou ‘onde está minha mãe? O que aconteceu?’.” Saffie deixou o local em uma ambulância, ainda consciente, mas faleceu logo depois.

Matéria da revista VEJA desta semana conta a história do terrorista inglês, filho de libaneses. Também tenta desvendar a mente doentia do jovem que escolheu como cenário de sua atrocidade um show de uma cantora americana cujos fãs esbanjavam otimismo e a capacidade de cada um decidir o próprio destino.

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