Número de refugiados da guerra na Síria chega a 3 milhões
Principal destino dos sírios que deixam o país é o Líbano, seguido por Turquia e Jordânia. 'Crise se tornou a maior emergência humanitária desta era', diz ONU
Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 09h51 - Publicado em 29 ago 2014, 05h28
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1/20 Menino sírio segura morteiro intacto e supostamente disparado por tropas governamentais (Lens Young Homsi/VEJA)
2/20 Menino segura cartaz com dizeres: “meu pai não foi ao Hajj (peregrinação à Meca), ele foi ao céu (indicando que o pai foi morto pelos bombardeios)” (Lens Young Homsi/VEJA)
3/20 Bairro de Al Khaledyia em Homs, destruição de áreas da cidade é atribuída a bombardeios das tropas do governo de Bashar al-Assad (Lens Young Homsi/VEJA)
4/20 Franco-atirador do Exército Livre da Síria se posiciona para monitorar movimentos de soldados do governo (Lens Young Homsi/VEJA)
5/20 Rebeldes contam com ajuda de países do Golfo, como Arábia Saudita e Catar, que enviam munição e armamentos (Lens Young Homsi/VEJA)
6/20 Móveis intactos em meio à destruição no bairro de Al Qossur, em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
7/20 Crianças usam pedaços de morteiros, supostamente disparados por tropas do regime sírio, como goleiras para jogar futebol (Lens Young Homsi/VEJA)
8/20 Hospital da cidade de Homs foi “liberado” por tropas rebeldes, agora protegido com sacos de areia (Lens Young Homsi/VEJA)
9/20 Manifestação pró-rebeldes no bairro de Al Waar, em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
10/20 Crianças seguram cartaz: “Crianças muçulmanas estão chamando pelo nosso senhor Deus. Mas Deus não está respondendo” (Lens Young Homsi/VEJA)
11/20 Áreas cristãs também têm sido alvo de bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do regime sírio (Lens Young Homsi/VEJA)
12/20 Mercadorias abandonadas no “Mercado dos Roubados” em Homs, onde se vendem produtos muitas vezes roubados de seus donos originais (Lens Young Homsi/VEJA)
13/20 Parte antiga da cidade de Homs também não escapou aos bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do governo (Lens Young Homsi/VEJA)
14/20 Bairro de Homs de Jourat Al Shayah, casas destruídas (Lens Young Homsi/VEJA)
15/20 Funeral de vítima de ataques de tropas do governo em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
16/20 Cemitérios impovisados são escavados à espera de novas vítimas em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
17/20 Menina síria em um dos cemitérios da cidade de Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
18/20 Barreiras de concreto pintados com a bandeira oficial da Síria separam distritos e mostram que estão sob controle de tropas do governo (Lens Young Homsi/VEJA)
19/20 Tanques do regime sírio passam por rua da cidade de Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
20/20 Crianças tentam votlar às aulas apesar da guerra e da cidade de Homs sofrendo bombardeios. No terceiro dia de escola, uma estudante universitária voluntária tenta ajudar por falta de professores (Lens Young Homsi/VEJA)
A guerra civil que assola a Síria desde 2011 produziu três milhões de refugiados, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU). O número significa que um em cada oito sírios fugiu do país por causa do conflito. Contando os deslocamentos internos, quase metade da população de 23 milhões de pessoas foi obrigada a deixar suas casas.
“A crise na Síria se tornou a maior emergência humanitária da nossa era, mas o mudo está falhando na missão de cumprir as necessidades dos refugiados e dos países de hospedagem”, disse António Guterres, alto comissário da ONU para Refugiados. Segundo o órgão, o Líbano é o principal destino dos refugiados, abrigando 1,14 milhões de sírios. Em seguida, vem a Turquia, com 815 mil, e a Jordânia, com 608 mil pessoas.
A ONU acrescentou que a jornada para deixar o país tem se tornado cada vez mais dura, com grupos armados cobrando propina para permitir a passagem das famílias. Ainda segundo a organização, metade dos refugiados é composta por crianças.
Crise – A guerra civil na Síria começou em 2011, quando o ditador Bashar Assad reprimiu violentamente manifestações contra o seu governo. Mais de 190 mil pessoas morreram desde o início do conflito. A crise no país se agravou ainda nos últimos meses com o avanço dos jihadistas do Estado Islâmico. O grupo terrorista agora controla grande parte do território sírio, obrigando aqueles que não se submetem ao seu domínio a fugir ou enfrentar torturas e execuções.
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