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Número de mortos em explosão em petroquímica no México sobe para 13

Informações preliminares ontem falavam em três mortos

Por Da Redação
21 abr 2016, 12h23

Autoridades mexicanas atualizaram de três para treze a contagem de mortos na explosão em uma unidade petroquímica em Veracruz, leste do México, na quarta-feira. O número pode aumentar ainda mais nos próximos dias, já que há treze feridos em estado muito grave e ainda não foi possível percorrer todas as instalações da Petroquímica Mexicana de Vinilio, conhecida como Pajaritos.

“Percorremos a zona afetada do complexo e, lamentavelmente, estabelecemos de maneira preliminar o número de 13 pessoas falecidas”, anunciou no Twitter Luis Felipe Puente, coordenador nacional de proteção civil da secretaria de governo. Em entrevista, Puente complementou a informação: “Não entramos em uma zona muito delicada, podem acontecer desabamentos. A área está sendo resfriada com água e este número (de mortos) pode aumentar. Ainda temos muitas pessoas nos hospitais”.

O diretor geral da Pemex, José Antonio González Anaya, afirmou ao canal Televisa que a forte explosão, que provocou uma gigantesca coluna de fumaça tóxica, foi provocada por um vazamento.

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“A unidade utiliza insumos como cloro e etanol, que são altamente inflamáveis, mas não sabemos as causas do vazamento”, disse, antes de informar que funcionários da Mexichem foram interrogados sobre as circunstâncias do acidente.

A explosão aconteceu às 15h15 locais de quarta-feira (17h15 de Brasília) e estremeceu uma ampla área de Coatzacoalcos, na costa do Golfo do México, provocando cenas de pânico. As autoridades determinaram que 2.000 moradores abandonassem suas casas.

O coordenador de proteção civil afirmou, depois de constatar que não há risco de contaminação, que os moradores foram autorizados a retornar para suas casas. As aulas foram suspensas nesta quinta-feira.

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Nos últimos anos foram registrados vários incidentes em instalações da Pemex, de acidentes dentro das unidades a explosões em dutos de gasolina que são perfurados por grupos criminosos que traficam combustível.

Em janeiro de 2013, 37 pessoas morreram em uma grande explosão na sede da Pemex na Cidade do México. Em setembro de 2012, uma explosão de gás em uma unidade na cidade de Reynosa (Tamaulipas, nordeste) matou 30 trabalhadores.

A Pemex, vital para as finanças públicas mexicanas, enfrenta a queda dos preços internacionais do petróleo, o roubo de combustível por parte do crime organizado, e uma drástica redução da sua produção, de 3,4 milhões de barris diários em 2004 para 2,2 milhões em 2015.

(Com AFP)

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