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Número de mortos em deslizamento de lixo na Etiópia sobe para 46

Cerca de 150 pessoas estavam lá quando o deslizamento de terra ocorreu, segundo moradores próximos do local do acidente

Por Da redação
12 mar 2017, 18h47

Pelo menos 46 pessoas morreram, entre elas 32 mulheres, e várias outras ficaram feridas neste domingo após um deslizamento de lixo em um grande aterro sanitário nos arredores da capital da Etiópia, Adis-Abeba. O número de vítimas aumenta à medida que as autoridades conseguem recuperar os corpos de muitas pessoas que ainda estão soterradas. Alguns sobreviventes foram levados ao hospital.

O deslizamento, que ocorreu na madrugada, deixou vários feridos e muitos ainda estão desaparecidas embaixo da montanha de lixo, e as autoridades temem que o número de vítimas cresça nas próximas horas.

As equipes de emergência mantêm a operação de resgate e tentam retirar o lixo do aterro, afirmou o porta-voz do governo de Adis-Abeba, Dagmawit Moges.

Cerca de 150 pessoas estavam lá quando o deslizamento de terra ocorreu, relatou o morador Assefa Teklemahimanot. Mais cedo, o prefeito de Adis-Abeba, Diriba Kuma, havia dito que 37 pessoas foram resgatadas e recebem tratamento médico.

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Muitas pessoas no aterro coletavam itens no lixo para revender para reciclagem, mas outras viviam lá porque casas para aluguel no local, em grande parte construídas com lama e pedaços de madeira, eram relativamente baratas.

Moradores do local acreditam que a retomada da colocação de lixo nos últimos meses tenha causado o deslizamento de terra. O depósito de lixo tinha sido interrompido nos últimos anos, mas foi retomado depois que fazendeiros em uma região próxima de onde um novo complexo de aterro de lixo estava sendo construído obstruíram a colocação de lixo na área.

Pequenos deslizamentos de terra ocorreram no aterro Koshe nos últimos dois anos, segundo Assefa. “A longo prazo, vamos conduzir um programa de reassentamento para realocar pessoas que vivem dentro e em volta do aterro”, disse o prefeito de Adis-Abeba.

(com Agência EFE e Estadão Conteúdo)

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