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Novos combates aniquilam esperança de trégua na Síria

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve realizar uma reunião sobre a Síria ainda nesta quarta-feira

Por Da redação
Atualizado em 21 set 2016, 11h08 - Publicado em 21 set 2016, 11h08

Rebeldes e forças pró-governo da Síria se enfrentam em grandes frentes de batalha próximas de Alepo e Hama, e há relatos de que ataques aéreos mataram uma dúzia de pessoas, incluindo quatro médicos, levando a crer que o cessar-fogo decretado no país fracassou completamente.

A retomada dos combates demonstrou as perspectivas desoladoras para se ressuscitar uma trégua que degenerou em novos confrontos e bombardeios na segunda-feira, entre eles um ataque a um comboio de ajuda humanitária que autoridades dos Estados Unidos acreditam ter sido realizado por caças da Rússia. Moscou nega qualquer envolvimento. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve realizar uma reunião sobre a Síria ainda nesta quarta-feira.

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Apesar de acusarem Moscou de estar por trás do bombardeio ao comboio, os EUA dizem que o acordo de cessar-fogo que patrocinou juntamente com a Rússia “não está morto”. Mas o pacto, uma das últimas esperanças de se chegar a um entendimento sobre a Síria antes de o presidente americano, Barack Obama, deixar o cargo, está seguindo o mesmo caminho de fracasso trilhado por todos os esforços de pacificação anteriores.

Caça abatido — O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ONG que monitora a guerra civil, relatou que um caça sírio caiu perto de Damasco e que a causa do acidente e o destino do piloto são desconhecidos. O Estado Islâmico informou em redes jihadistas que a aeronave foi abatida por “soldados do califado”.

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Os EUA apoiam grupos rebeldes que lutam para destituir o ditador Assad do poder. Já a Rússia é a o maior aliado das tropas do regime sírio, fieis a Assad. Em meio à guerra civil há ainda grupos jihadistas, como o Estado Islâmico, que promovem o terror na Síria. A guerra no país, que começou em 2011, deixou mais de 300.000 mortos e forçou o exílio de milhões de pessoas.

(Com agências Reuters e France-Presse)

 

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