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Novo governo toma posse na Itália, com Giuseppe Conte como premiê

Juramento da primeira administração populista do país acaba com mais de dois meses de crise após eleições inconclusivas em março

Por Da Redação
1 jun 2018, 12h16

O primeiro governo de aliança entre um jovem movimento antissistema e um partido de extrema-direita prestou juramento nesta sexta-feira (01), na Itália. O jurista Giuseppe Conte foi confirmado e empossado como novo primeiro-ministro perante o presidente, Sergio Mattarella, apoiado pelo Movimento Cinco Estrelas e pela Liga Norte.

Depois de Conte, foi a vez de seus vice-presidentes, o líder do M5S, Luigi di Maio, também ministro de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, e o líder da Liga, Matteo Salvini, que controlará a pasta de Interior.

“Juro ser fiel à República, seguir lealmente a Constituição e as leis e exercitar as minhas funções a favor do interesse exclusivo da nação”, disseram perante Mattarella. Os demais ministros do novo governo também foram empossados na cerimônia no palácio Quirinal, em Roma.

O governo foi formado na quinta-feira (31), após mais de dois meses de instabilidade política. Foi necessário um acordo entre a Movimento Cinco Estrelas e a Liga Norte, após as eleições inconclusivas de março.

Conte, um professor de direito e advogado de 53 anos totalmente desconhecido do grande público, se sentará ao lado de Mattarella no sábado (02) para a parada militar do feriado nacional italiano. Ele também representará a Itália na próxima semana na cúpula do G7 no Canadá.

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Equilíbrio entre aliados

O sensível ministério da Economia e das Finanças ficará a cargo de Giovanni Tria, professor de economia política próximo das ideias da Liga em questões tributárias, mas favorável à manutenção da Itália no euro.

Inicialmente cotado para o cargo, Paolo Savona, o economista de 81 anos que vê o euro como “uma prisão alemã”, será ministro dos Assuntos Europeus.

Ele será acompanhado pelo pró-europeu Enzo Moavero Milanesi, que trabalhou por 20 anos em Bruxelas e foi ministro dos Assuntos Europeus de Mario Monti e Enrico Letta (2011-2014), que será ministro das Relações Exteriores.

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Finalmente, esta equipe de 18 ministros, incluindo apenas cinco mulheres, coloca quase em pé de igualdade os dois aliados, mesmo que a Liga tenha recebido apenas 17% dos votos nas eleições legislativas de 4 de março, contra mais de 32% dos votos para o M5E.

Os investidores consideram o programa dos dois aliados perigoso para as contas públicas italianas, mas muitos temiam ainda mais um possível retorno às urnas nos próximos meses.

(Com EFE e AFP)

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